Estive refletindo sobre uma discussão entre
mães, na qual algumas alegavam que valia andar de qualquer jeito dentro de casa,
sem se preocupar com o que está vestindo, e que podiam dormir e acordar a hora
que quisessem, uma vez que seu “turno” tem horário maluco. Em parte é verdade.
É certo que quando se tem um bebê em
casa ou quando os filhos são pequenos e estão adoentados pela noite é
necessário, quase vital, uma cochilada durante o dia. O que não vale é achar que,
por causa da maternidade, a vida e a rotina acabaram. Nem mesmo é justificativa
para que se tenha um bad hair day
perene.
Muitas amigas me pedem que eu poste roupas para as mais cheinhas.
É verdade que é difícil de achar roupa modesta e de bom gosto para aquelas mulheres que possuem um manequim maior do que a indústria da moda estabelece como “normal”. Aproveito para dizer que o que eles consideram normal, de normal não tem nada.
Desculpem, meninas por não poder colocar mais modelos aqui. É difícil mesmo encontrar, e imagino a ginástica que se deve fazer para encontrar uma roupa plus size que fique bem e modesta.
Vou me dar ao trabalho de algo que deveria ter feito há muito tempo. Não o fiz antes porque, apesar de acharem que fico na frente de uma antiga penteadeira alisando as madeixas e usando a fita métrica para organizar meu coque, eu estava gestando uma vidinha que Nosso Senhor me mandou de presente e limpando crianças encatarradas no meio da madrugada. Sim, eu limpo isso e coisas piores, que fariam muito nerd católico surtar, dar pitís e ter desmaios consecutivos. Não tenho que me justificar de nada, devo conta da minha vida a Cristo e minha família, apenas. Mas sinto que meu apostolado está sendo usado como escárnio e esculachado, desviando do seu real sentido.
Nunca me pretendi doutora de nada, não entendo de moda, não sou fashionista, não conheço todos os autores sobre modéstia ou elegância do mundo, não sou especialista em literatura alguma, nem em Dostoiévsky nem na Coleção Vaga-Lume. Sou uma despretensiosa blogueira com um objetivo, um chamado a tratar sobre um tema, que até então, na época em que iniciei meu apostolado, era um terreno vazio.
Nunca me pretendi doutora de nada, não entendo de moda, não sou fashionista, não conheço todos os autores sobre modéstia ou elegância do mundo, não sou especialista em literatura alguma, nem em Dostoiévsky nem na Coleção Vaga-Lume. Sou uma despretensiosa blogueira com um objetivo, um chamado a tratar sobre um tema, que até então, na época em que iniciei meu apostolado, era um terreno vazio.
Dica da Clinique. Esse olho black é uma ótima dica para arrasar hoje no Dia do Rock. Quer ver como é o passo-a-passo? Dá uma olhada aqui.
Selecionei as melhores do blog Nany's Klozet, as mais recatadas ou que podem ser melhor adaptadas, conforme o corpo. Nem todas as fotos abaixo estão perfeitas e precisam de alguns ajustes ou, para a modéstia, ser usadas só por quem tem determinados biotipos.
http://guiadobebe.uol.com.br/princesas-de-contos-de-fadas-moldam-feminilidade-em-criancas
Pesquisa revela que para crianças beleza estética e casamento são ideias associadas ao conceito do que é ser mulher.
No Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, a antropóloga Michele Escoura estudou de que maneira as imagens de princesas de contos de fadas servem como um referencial de gênero e exemplo de feminilidade. A pesquisa foi realizada com aproximadamente duzentas crianças de cinco anos de três escolas, públicas e particulares, do interior de São Paulo — duas em Jundiaí e uma em Marília. Por intermédio de observações participantes, Michele avaliou a influência exercida nas crianças pela marca registrada “Disney Princesas”. As imagens das personagens das produções cinematográficas dos estúdios Walt Disney estão presentes no imaginário e no cotidiano da maioria das meninas e carregam em si uma série de particulares significados. Segundo a antropóloga, é necessário mostrar a elas outros referenciais de mundo e do que é ser mulher.