Resenha: Bíblia da Mulher de Fé

sexta-feira, março 06, 2015

Recebi da "Presentes Evangélicos" uma linda Bíblia bem feminina e delicada. Trata-se da "Bíblia da Mulher de Fé", editada o Brasil pela Thomas Nelson.

É uma edição protestante - mais tarde, abaixo, comento sobre isso, dado que é assunto que interessa aos católicos para esclarecerem suas dúvidas. Além do texto bíblico, há uma série de comentários ao longo da Palavra de Deus escrita. Uma meditação por dia, por todo o ano. 366 reflexões, portanto, versando sobre aspectos fundamentais da alma feminina. Os textos de reflexão são breves e profundos, e dei uma olhada em muitos deles, não havendo, a princípio, problemas de incompatibilidade com a fé católica. Esses textos foram elaborados por diversas mulheres cristãs que têm se especializado no apostolado exatamente com mulheres, resgatando a feminilidade tal como Deus quer.



O layout da edição é muito bonito também, todo rosinha, bem delicado. Papel, tinta e capa de excelente qualidade. Introdução a cada livro bíblico, índice das meditações, e estudos e notas elaborados por palestrantes cristãs de renome. 

Pedi que meu marido, Rafael, escrevesse suas impressões sobre a obra, ele que é um bom conhecedor da doutrina católica e dos assuntos dogmáticos e bíblicos.

Eis o que ele postou, inclusive no Facebook quando coloquei a foto da Bíblia assim que ela chegou:

"O texto bíblico é da NVI. 

Ele usa para o AT o Texto Massorético - que é o manuscrito hebraico mais antigo, mas não o original, que se perdeu; além disso, a Septuaginta, embora em grego, é mais antiga que o Massorético, e mais fiel, por ter os deuterocanônicos. Todavia, usa também a Vulgata de São Jerônimo como padrão de comparação para o AT. Igualmente para o AT, faz uso da Peshita, que é o texto oficial dos cristãos siríacos e caldeus - católicos, monofisitas e nestorianos. E também a Septuaginta, que já citei, serve como parâmetro, o que é aceitável para católicos e ortodoxos. Para o NT, a NVI usa o Novum Testamentum Graece, que é uma versão luterana do séc. XIX baseada no Texto Crítico e não no Textus Receptus, mas influenciada diretamente pela versão de mesmo nome publicada pelo Cardeal Cisneros na Espanha. 

Ainda assim, por não ser editada por nenhuma denominação específica, não há aquela tendência de certas versões protestantes de privilegiar esta ou aquela escola teológica, o que dá mais segurança e a torna, nesse ponto de vista, mais 'católica'. 

Os comentários, até onde li, são aceitáveis para os católicos, não sendo uma Bíblia de estudo ou de uso teológico, mas devocional. 

Há meditações escritas por mulheres protestantes americanas e todas elas são mais espirituais do que doutrinárias, servindo para a leitura por católicos. Um ou outro problema é capaz de ter, mas uma católica bem formada e com alguma noção catequética saberá filtrar. Os comentários e meditações são bem para a realidade feminina."

Eu realmente gostei do presente e mostro para vocês algumas fotos. Vale a pena adquirir, se você é evangélica e, caso seja católica, se já possui um bom conhecimento catequético para ler o texto de acordo com a mente da Igreja - que é a sua guardiã, aliás.

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