Meu marido, Rafael, escreveu algumas linhas em seu Twitter e no Facebook, sobre os eventos desta sexta:
Ainda restam na Grã-Bretanha traços do império cristão que foi, e essas sementes contra-revolucionários fazem uma tremenda falta. Não podemos, de maneira moderna, desprezar as elites e os países líderes, mas rezar para que nos liderem de modo positivo. God save the Queen!
Aos que não entenderam o motivo para tanta comoção: o povo britânico não foi às ruas pelas frivolidades que a mídia fofoqueira ressalta, e sim pela importância do ato, pela sacralidade do matrimônio, pela liturgia anglicana, e para confirmar como a monarquia fala alto ao coração do homem. Há uma profundidade em tudo isso.
O casamento real deveria nos sensibilizar pela sua beleza. Rejeitamos o vestido pelo vestido, o fardamento do príncipe pelo fardamento do príncipe, os paramentos pelos paramentos, a banda pela banda, a carruagem pela carruagem, o banquete pelo banquete, mas não rejeitamos eles em si mesmos pelos valores que significam. Que bom que és sincera em dizer que não te sensibilizou, mas que isso seja um passo para te sensibilizares, pois a beleza de um casamento real, mais do que outros casamentos, é o sinal de uma alma católica que aprendeu a ver profundidade nas coisas. Somos homens, não fantasmas: o exterior deve nos tocar, deve nos falar, e simbolizar algo mais profundo.
Ainda mais sendo da monarquia, que é o símbolo de cada família. O príncipe e a princesa não são melhores do que ninguém, mas o fausto em suas cerimônias deve ser maior por conta da importância do que representam. Se há fausto neles, isso se reflete em todos nós. Qual raiz ou caule de planta terá vergonha da flor da mesma planta?
Vejam, todos os casamentos, por simples que sejam, devem procurar ser, de algum modo, belos. E não falo da beleza interior do sacramento ou do compromisso entre os noivos. Não! Falo do exterior mesmo: o exterior deve refletir o interior e, se o interior é belo, o exterior deve refletir esse belo.
Só que há uma hierarquia natural na sociedade. Não vamos cobrar o mesmo esplendor de beleza de um casal mais pobre, como se necessitassem casar como os príncipes.
Por outro lado, não dá para achar que é humildade um príncipe casar como se pobre fosse. O príncipe representa algo, sinaliza as justas hierarquias da sociedade, da vida, e essas hierarquias são um sinal divino, já que Deus criou o mundo COM ORDEM (uns superiores aos outros, desde o homem até uma pedra, e com vários níveis de subordinação entre os homens, os animais, as plantas etc).
Logo, essa função do príncipe deve ser simbolizada também em seus atos. Se o meu casamento foi belíssimo, e foi, o do príncipe deve ser AINDA MAIS. Tem OBRIGAÇÃO de assim ser!
Para continuarmos na família real britânica, vejam esse artigo escrito pelo grande pensador católico, Dr. Plínio Corrêa de , na época da coroação da Rainha Elizabeth II (avó do príncipe William, que hoje se casou): http://www.pliniocorreadeoliveira.info/1953_031_CAT_Por_que_o_nosso_mundo.htm
Agora, fotos das convidadas mais elegantes e, ao mesmo tempo, modestas e recatadas. Não basta ter classe e se vestir com beleza: é preciso ter distinção e modéstia como expressão das virtudes da castidade e da caridade.
Carole Middleton, a mãe da princesa Kate
Joss Stone
Samantha Cameron, esposa do primeiro-ministro
Princesa Máxima, da Holanda
Princesa Letizia, da Espanha
Rainha Elisabeth II
Sophie Wincleman, esposa do Lord Frederick Windsor
Rainha Sofia, da Espanha
Sophie, Condessa de Wessex
E agora a mais elegante e bonita de todas. Vejam o casaco, as luvas, o sapato e o chapéu. E o olhar distinto e charmoso. Porte de princesa!
Charlene Wittstock, futura princesa de Mônaco, noiva do príncipe Albert
Enfim, fotos do casamento, do desfile em carruagem, e das festas (uma após a cerimônia, oferecida pela Casa Real; e outra à noite, oferecida pela família da noiva). As fotos não estão em ordem.