Santa Sé pede maior respeito pela mulher
segunda-feira, outubro 18, 2010Pede na ONU leis contra a prostituição e a pornografia
A consulesa da missão vaticana Cathy Murphy interveio na terça-feira passada, em nome do observador permanente da Santa Sé na ONU, o arcebispo Francis Chullikatt, perante o Terceiro Comitê da Assembleia Geral das Nações Unidas, em um debate geral sobre o progresso das mulheres.
A delegada declarou que “o autêntico desenvolvimento das mulheres implica o respeito a sua inerente dignidade, incluindo sua identidade étnica e religiosa”.
“O bem-estar do futuro da comunidade humana depende em grande medida da habilidade dos Governos e da sociedade civil para respeitar verdadeiramente as mulheres, sua dignidade e seu valor.”
A delegada da Santa Sé se referiu à “recente instituição de UN Women” e expressou a esperança de que “esta nova entidade saiba proporcionar uma assistência real a todos os Estados quando colaboram para melhorar a vida das mulheres e das mães em todo lugar”.
“Um desenvolvimento significativo é que um número crescente de países está aplicando uma legislação compreensiva que prevê tanto sanções justas para a violência como a garantia de apoio e proteção para as vítimas”, afirmou Murphy.
A delegada denunciou a “tragédia do tráfico de pessoas”. “É importante que os Estados destaquem cada vez mais a necessidade de enfrentar as condições que tornam as mulheres e crianças vulneráveis – pobreza, falta de emprego e oportunidades educativas – como parte das estratégias de prevenção”.
Proteção
A delegada observou que “também as famílias das pessoas objeto de tráfico precisam de proteção”.
“Muito frequentemente, o principal obstáculo para a colaboração entre uma vítima do tráfico humano e o reforço das leis é a intimidação das vítimas e seus familiares por parte dos traficantes.”
Murphy também recordou a importância de proporcionar às mães “assistência pré-natal de base, pessoal preparado em todos os partos e especialistas nas complicações que possam pôr em perigo a vida, tanto da mãe como da criança que deve nascer”.
“Precisa-se de uma aproximação centrada na pessoa, uma aproximação que seja plenamente respeitosa da dignidade intrínseca e do valor de toda pessoa – desde a concepção até a morte natural –, uma aproximação que veja o indivíduo não como um peso, mas como uma contribuição à família humana”, disse.
3 comentários
Excelente iniciativa. Mas de nada será aproveitado se nós mulheres não tivermos consciência de quem somos e não nos dermos o devido valor.
ResponderExcluirAcho incoerente qdo na maioria dos casos, nós mulheres nos vestimos e nos comportamos de maneira a não inspirar respeito por nós mesmas e depois ficarmos reclamando que as pessoas não nos trate como gostaríamos de ser tratadas.
Mais do que exigir respeito das pessoas , penso q devemos conscientizar as próprias mulheres a se respeitarem primeiro e se darem o devido valor.
Olaaa, estou a procura de blogs que queiram fazer parcerias com outro blog, com objetivo de divulgação.Se tiver algum interesse passa lá no meu cantinho http://modamakingof.blogspot.com/ e agente troca alguma idéia ..sem compromisso ok...bjo procê.
ResponderExcluirAss: Carol
CONCORDO COM LAUDI. ONTEM ENQUANTO ATUALIZAVA MINHA PÁGINA EM UMA REDE SOCIAL TIVE ACESSOS A ALGUMAS PÁGINAS ONDE SUAS USUÁRIAS PARECIAM POUCO PREOCUPADAS COM A PRÓPRIA PRIVACIDADE. FOTOS EM POSES OBCENAS, SEIOS, BUMBUM E PERNAS ESCANDALOSAMENTE A MOSTRA SEM CONTAR NOS NICKNAMES O MAIS LEVINHO ERA "CACHORRONA COM PRAZER" ENTÃO FICA DIFÍCIL EXIGIR ALGO QUE MUITAS É INCAPAZ DE DAR: O DEVIDO RESPEITO A SI PRÓPRIA. MAS A INICIATIVA É MUITO VÁLIDA PRINCIPALMENTE PARA QUEM QUER VENCER SEM AUTONOMEAR-SE COM NOMES DE FRUTAS OU PROVOCAR ESCANDALOS DEVIDO A ROUPAS INADEQUADAS A CERTOS AMBIANTES. BEIJOS!
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