Look simples, casual, e bem feminino: saia comprida marrom floral, blusa também marrom estilo medieval e echarpe. A saia é uma das minhas queridinhas já, leve, solta, comprida, sóbria por ser escura e com um toque paradoxalmente feminino pelas flores. A blusa eu tenho faz muitos anos e ainda está ótima para usar, e acabou que ficou uma combinação bonita, em tom de marrom. É um tipo de blusa estilo medieval, com um decote apropriado, que não revela o que não precisa ser mostrado, mas ainda assim tem uma abertura.

O frio nos convida tanto às roupas pesadas que, transferindo isso para as roupas, podemos não saber como usar cores claras no inverno.
Esse post serve para relembrar que a estação do frio - bem, no Brasil, em geral, não faz inverno mesmo, mas no Sul faz, e inclusive neva! - não é sinônimo de tristeza nem de se encher de roupas em cores escuras. Aliás, nem mesmo as cores escuras são sem graça ou expressam tristeza ou depressão. Cores escuras, bem coordenadas, são clássicas e criam looks quase infalíveis. O branco e as cores claras, todavia, têm o seu lugar também no inverno. Combinam com o branco da geada e da neve e mostram que o inverno tem seu charme e isso pode ser ocasião de alegria.

Saia longa floral da Dress Lily e poncho da Zaful em um lindo ensaio rural com a fotógrafa muito profissional que me acompanha, Isadora Timm. Esse poncho, aliás, eu já mostrei aqui.
As fotos foram tiradas na mangueira, nome que damos no Rio Grande do Sul a um curral próximo à casa na fazenda para marcação de animais, cura de bicheiras, castração, aparte e outras tarefas da lida campeira. Reparem que a cerca é de pedra, um tipo tradicional e muito antigo de encerra para os animais, construída pelos escravos, uma realidade lamentável de nosso passado.
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Dia 10 de maio, um dia antes do aniversário do meu marido, viajamos de Piratini a Pelotas (90km apenas nos separam de lá) para consultas médicas de rotina de nossos quatro filhos. Aproveitamos para fazer algumas compras e passear por uma das belas praças históricas de Pelotas e no shopping.
Pelotas é a cidade em que meu marido nasceu, cresceu e estudou. Parte da minha família é de lá também. É a cidade grande mais próxima a Piratini, minha terra. Fui para lá com quatorze anos para estudar, e conheci meu marido quando eu estava na faculdade de Direito - ele já era advogado quando começamos a namorar. Namoramos e casamos lá. Embora tenhamos morado em Itaqui e em Santa Vitória do Palmar, três de nossos filhos nasceram em Pelotas. Meus sogros, cunhados e algumas tias e tios meus moram lá também.
Vejam as fotos de nosso passeio, e o meu look. Usei uma calça jeans skinny em lavagem clássica da Damyller, tênis dourado brilhoso da Cravo & Canela, óculos Ray-Ban Round, uma camisa xadrez em azul e branco, um blusão de lã azul e uma jaquetinha justa, além de uma faixa azul nos cabelos também.
Sábado passado, usei a minha skinny de couro, uma das minhas calças preferidas, da M. Officer, com uma blusa floral preta, e saí para passear com as meninas (Maria Antônia, Theresa e Maria Luiza), enquanto meu marido, Rafael, saiu com o Bento para o barbeiro e açougue (fazer coisas de homens).
Confere o look na chegada em casa.

Confere o look na chegada em casa.

Tirei essas fotos, com saia lápis, blusa listrada e ballet flats da NewChic, com a minha filha mais nova, a Maria Luiza, de dois anos.
Um look super simples de combinar, bom para o dia a dia, e suficientemente elegante. Saia lápis tem esse poder, né?
De tanto que gostei dessa destroyed black skinny da SheIn, usei de novo em um ensaio com a Isadora Timm. Agora com blusa de renda, mega feminina. Atentem para o sapato, que ficou uma graça no look. Meu pingente favorito da Vivara com um dos meus óculos Ray-Ban completam o visual.
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Uso novamente a minha ripped black skinny jeans (ou destroyed black skinny jeans) da SheIn, desta vez com blusa de oncinha e sapatilha Raphaella Booz. Claro com o bom gosto de um ensaio rural da Isadora Timm.
O legal é que ficou uma paisagem rural e um despojamento também rural com uma pegada um tanto urbana pelo rasgadinho do jeans. O jeans, em si, é originalmente rural, ainda mais esse skinny que tem tudo a ver com o campo, mas se tornou uma roupa urbana com o tempo, principalmente os ripped skinny, que vieram do street style. Eu, aliás, gosto de rasgadinhos desde que sejam discretos. Aqueles enormes com a calça quase toda rasgada acho que parece que encontramos a roupa no lixo. Um detalhe de rasgado tem seu charme, mulher gosta dessas coisas, mas com prudência e sem exageros, né?
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No post de hoje uso saia com sobreposição transparente da SheIn, em fotos da Isadora Timm. Saia com sobreposição transparente precisa de cuidado para manter a modéstia. As partes que precisam ser escondidas o são, mas um pedaço das pernas é levemente revelado, de modo que nem todos os ambientes autorizam o seu uso, ainda mais se for uma transparência muito forte. Não é o caso dessa, ainda mais com look todo em preto, que, com sua monocromia, dá um ar de mais seriedade e harmonia.
Combinei com blusa preta cavadinha e scarpin de vinil também preto.
Combinei com blusa preta cavadinha e scarpin de vinil também preto.
Confere as fotos tiradas em ruas históricas da Primeira Capital da Revolução Farroupilha, Piratini, onde moro.