Dica #1 para honrar seu esposo: ser submissa a ele como cabeça do casal

sábado, abril 26, 2014

Como a maioria de vocês sabe, tenho um outro blog, com meu marido, para tratar de assuntos relacionados à família cristã, o Domestica Ecclesia. Na fanpage do Facebook relacionada a esse outro blog, postamos uma série de "memes" com frases curtas, dicas para honrar sua esposa e dicas para honrar seu esposo. Mais tarde, no blog Domestica Ecclesia, vamos fazer reflexões mais aprofundadas sobre elas: um post sobre as dicas para honrar a esposa e um post sobre as dicas para honrar o esposo.

O foco do Femina é outro, então, vou iniciar uma série em que cada dica será um post. E tratarei apenas das dicas para honrar o esposo. Farei pequenos comentários sobre cada dica.

Essa é a primeira!


O texto que uso para explicar essa dica foi extraído do livro que estou escrevendo com meu marido sobre a família católica como uma Igreja doméstica:

Mulheres, sede submissas a vossos maridos, porque assim convém, no Senhor. (Cl 3,18)




O marido é a cabeça do casal e o chefe de família. Mas isso não importa em uma falsa liderança despótica, dando ordens descabidas, como se a mulher e os filhos fossem sua propriedade. O cristianismo inaugura uma era de dignidade da mulher e de preservação de sua igualdade essencial com o homem, diferente das concepções antigas, como na Roma antiga em que o marido era dono da família, senhor absoluto da vida de sua esposa e filhos. A liderança cristã é baseada na verdadeira hierarquia, não na tirania, e aquela está sempre a serviço. O marido lidera não para mandar, mas para servir. O exemplo de São José deve ser sempre lembrado: embora chefe da Sagrada Família e cabeça do casal que formava com a Santíssima Virgem, sendo que ela lhe era cristamente submissa (não subserviente), Jesus e Maria, que lhe deviam obediência, eram superiores em santidade e em virtude ao santo!

A liderança do marido tem um fim: proteger a família e levá-la ao céu.

A Bíblia mesmo nos diz:

“As mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o chefe da mulher, como Cristo é o chefe da Igreja, seu corpo, da qual ele é o Salvador. Ora, assim como a Igreja é submissa a Cristo, assim também o sejam em tudo as mulheres a seus maridos.” (Ef 5,22-24)

E também:

“Vós, também, ó mulheres, sede submissas aos vossos maridos. Era assim que outrora se ornavam as santas mulheres que esperavam em Deus; eram submissas a seus maridos, como Sara que obedecia a Abraão, chamando-o de senhor. Dela vos tornais filhas pela prática do bem sem temor de perturbação alguma.” (I Pe 3,1.5-6)

Essa submissão não importa em tirania do marido. Ser submissa é estar sob a missão. O marido chefia como quem protege, e não como quem dá leis despóticas. É dele a liderança, principalmente como um representante da família no foro externo, um “ministro das relações exteriores”, como sabiamente explicou, certa vez, em uma conversa, o conhecido apologista católico Carlos Ramalhete. Já a mãe de família, no dizer do mesmo Ramalhete, é a “primeira-ministra”, a quem cabe o gerenciamento do lar, a defesa da prole contra as agressões exteriores, a reação contra as ameaças à família, e a palavra final do controle das coisas internas, dos assuntos referentes aos filhos, à casa etc.

As esposas, “no seu exterior uma compostura santa, não sejam maldizentes nem intemperantes, mas mestras de bons conselhos. Que saibam ensinar as jovens a amarem seus maridos, a quererem bem seus filhos, a serem prudentes, castas, cuidadosas da casa, bondosas, submissas a seus maridos, para que a palavra de Deus não seja desacreditada.”(Tt 2,3-5)

Até porque, se é um dever da mulher a submissão, nunca a subserviência,por outro lado, há, nas mesmas passagens de Efésios e Pedro, mandamentos rigorosos aos maridos!

“Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela água do batismo com apalavra, para apresentá-la a si mesmo toda gloriosa, sem mácula,sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim os maridos devem amar as suas mulheres, como as eu próprio corpo. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Certamente, ninguém jamais aborreceu a sua própria carne; ao contrário, cada qual a alimenta e a trata, como Cristo faz à sua Igreja - porque somos membros de seu corpo.” (Ef 5,25-30)

Ora,se a submissão da esposa ao marido é uma exigência dura, também o amor que é ordenado ao esposo por sua mulher também o é: um amor igual ao de Cristo pela Igreja! E o que fez Cristo, por seu amor à Igreja? Entregou-se por ela! À esposa, São Paulo, em Efésios, não manda que se entregue à morte pelo marido, não pede maiores sacrifícios do que estar sob a missão, sob a liderança servil do esposo. Mas a este o mandamento é exigente: deve o marido estar pronto para morrer e se entregar por sua mulher, e ser para ela o que Cristo é para a Igreja!

A epístola de São Pedro também traz uma ordem ao marido:

“Do mesmo modo vós, ó maridos, comportai-vos sabiamente no vosso convívio com as vossas mulheres, pois são de um sexo mais fraco.Porquanto elas são herdeiras, com o mesmo direito que vós outros,da graça que dá a vida. Tratai-as com todo respeito para que nada se oponha às vossas orações.” (I Pe 3,7)

Vejam que a “fraqueza” descrita pelo Apóstolo não indica inferioridade, pois ele continua dizendo que as mulheres são herdeiras da graça e com o mesmo direito que os homens, devendo ser tratadas com respeito.

É a fraqueza de uma maior fragilidade física e emocional, em circunstâncias normais, e como regra geral, o que não significa que a mulher deva ser uma “mulherzinha”. As mulheres com “M” maiúsculo vivem com o objetivo de se superar, de aprender e, mais do que tudo, de compreender e servir. Precisamos entender, de uma vez por todas, que há substancial diferença entre feminilidade e frescura. A mulher é o alicerce da casa, da família. E a família é o da sociedade. Logo, cabe às mulheres a árdua tarefa de sustentar os pilares da sociedade. Pois, se o homem é a cabeça, a mulher é seu colo, seu pescoço e, elo entre ela e o resto do corpo. A mulher a movimenta para onde ela deve estar e direciona seu olhar para orumo certo, bem como a deixamos erguida.

A força da mulher está dentro dela, em seu coração, mas este só servirá como uma mola propulsora se estiver cheio de Deus. A mulher tem sua força não em querer ser igual ao homem, mas justamente naquilo que tem de diferente.

Essa complementaridade de missões decorre das diferenças naturais entre homem e mulher.

De fato, a mulher se difere fisicamente do homem não só pela anatomia corpórea, como pela maturidade precoce, pelo ritmo assinalado pelo ciclo menstrual, pela ação forte dos hormônios, sobretudo na tensão que antecede o fluxo, e pela potencialidade de marcar sua existência pela gravidez, nascimento dos filhos e amamentação.Ademais, é notória, em linhas gerais, sua maior vulnerabilidade em relação ao indivíduo do sexo masculino.

Nesse sentido, entendendo-se o ser humano como um ser integral, é inevitável que se chegue a conclusão da existência de características psicológicas próprias da mulher, distintas do homem. Claro, isso não invalida que cada mulher seja única em seu aparelho psíquico, assim como é única em sua conformação física;nem que existam determinados grupos de temperamentos que distingam mulheres umas das outras, aproximem igualmente umas das outras e, até mesmo, as façam semelhantes, por eles, a alguns homens com os mesmos temperamentos, ao menos em alguns aspectos. Há, sem embargo, traços gerais emocionais e espirituais que são específicos do feminino, em contraposição ao masculino. Como fisicamente se completam os corpos masculino e feminino, também nas idiossincrasias psicológicas isso ocorre.

Se o homem é o caçador, a mulher é a protetora da casa.

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2 comentários

  1. Aline,
    acompanho seu blog há algum tempo sempre buscando inspirações em vestimentas adequadas. Porém hoje tenho que fazer um agradecimento: pela coragem de levantar a bandeira do que é ser uma verdadeira mulher filha de Cristo.
    Suas colocações foram muito pertinentes e apoio cada uma delas.
    Que vc continue iluminando nossas mentes e nos encorajando a fazer o que é certo,mesmo em momentos difíceis como agora, onde as mulheres são vistas de uma forma tão diferente daquela para a qual Deus nos Criou.
    Muito obrigada,
    Juliana Freitas

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  2. Fantástico! Tantas mulheres precisam de compreender este conceito! Obrigada.

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