Nota: A publicação de “O Outro Lado do Feminismo” necessita do seu apoio. Clique em www.kickante.com.br/outrolado e garanta seu exemplar.
Faltam só 7.775,00 pro MELHOR LIVRO ANTIFEMINISTA ser publicado NO BRASIL! Não adianta ficar só de protesto no Facebook. Ajudem o Rodrigo Simonsen a editar esse livro e deixem de mero mimimi. Bora, turma! Se em seis dias não conseguirmos essa quantia que falta, o livro NÃO será publicado... E nem adianta ficar de desculpinha achando que está somente dando dinheiro pra Editora Simonsen. Nada disso. Ao colaborar, você GANHA UM EXEMPLAR! É o chamado financiamento coletivo! Vamos lá? Compre o seu, ajudando a editá-lo. E convide amigos para comprar também.
Nota: A publicação de “O Outro Lado do Feminismo” necessita do seu apoio. Clique em www.kickante.com.br/outrolado e garanta seu exemplar.
Faltam só 7.775,00 pro MELHOR LIVRO ANTIFEMINISTA ser publicado NO BRASIL! Não adianta ficar só de protesto no Facebook. Ajudem o Rodrigo Simonsen a editar esse livro e deixem de mero mimimi. Bora, turma! Se em seis dias não conseguirmos essa quantia que falta, o livro NÃO será publicado... E nem adianta ficar de desculpinha achando que está somente dando dinheiro pra Editora Simonsen. Nada disso. Ao colaborar, você GANHA UM EXEMPLAR! É o chamado financiamento coletivo! Vamos lá? Compre o seu, ajudando a editá-lo. E convide amigos para comprar também.
Nunca me pretendi doutora de nada, não entendo de moda, não sou fashionista, não conheço todos os autores sobre modéstia ou elegância do mundo, não sou especialista em literatura alguma, nem em Dostoiévsky nem na Coleção Vaga-Lume. Sou uma despretensiosa blogueira com um objetivo, um chamado a tratar sobre um tema, que até então, na época em que iniciei meu apostolado, era um terreno vazio.
Indicação de texto: "A imagem da mulher medieval em O Sonho (1399) e Curial e Guelfa (c. 1460)"
Recomendo o excelente texto do Prof. Ricardo da Costa, que ajuda, brilhantemente, a desfazer os equívocos de certa historiografia feminista, a qual enxerga na Idade Média um passado de opressão à mulher.
Leia aqui.
Do blog Mídia sem Máscara, e, primeiro, do O Marxismo Cultural.
Pois bem; ela agora está pronta, mas o corpo dela já não está.
Há alguns anos atrás, quando ela tinha 44 anos, e ainda era solteira, Bibi disse:
Estou a olhar para dentro do longo barril dum futuro solitário sem marido, abandonada, sozinha e sem filhos. Como é que eu me meti nesta posição tão delicada? Um dos motivos é o fato dos homens gostarem das mulheres mais novas. Sim, eu também já fui jovem e tudo o mais. Quando estava na casa dos 20 e dos 30, eu não era propriamente uma super-modelo, mas estava constantemente rodeada de homens. O problema é que na altura eu não queria "assentar".
Ela agora teve que aceitar que é demasiado velha para ter filhos, e isto deixou-a desolada:
Não consigo verbalizar o quão doloroso é não ter filhos. Sinto dores físicas precisamente onde o bebê haveria de crescer [útero].
É aterrador saber que o meu legado começa e acaba comigo. Portanto, não haverá fotografias de reuniões familiares minhas e dos meus irmãos; não haverá momentos onde observarei, orgulhosa, os filhos a crescer; não há lugar natural no ciclo da vida.
Vocês, mães, criaram a próxima geração. Uma nova linhagem - filhos e provavelmente netos. que são vossos e vocês são deles. Se vocês pensam que estas são palavras duma mulher amargurada que destruiu a sua própria vida e que agora está com inveja... então estão 100% corretas. Fico morta por dentro em saber que vocês [as mães] têm o bebê e eu não. Por que é que não aconteceu comigo? Sempre quis crianças, sempre assumi que teria crianças e que só não as tinha tido ainda porque só estive num relacionamento suficientemente sério para as ter.
Com 40 anos, e ainda sozinha, descobri que era demasiado velha para a NHS IVF [National Health Service, In Vitro Fertilization]; não tinha dinheiro e como tal enterrei a minha cabeça na areia do "leio com frequência histórias de mulheres que engravidam na casa dos 40!"
Foi então que o meu pai morreu. A dor reavaliou a minha a voltei a centrar-me em mim. (As pessoas querem sempre criar algo quando alguém morre. Um livro, uma pintura, uma criança.) Enchi-me de coragem e fiz os meus testes de fertilidade. Os mesmos revelaram que, com 46 anos, as minhas probabilidades de ter um filho eram virtualmente nulas.
Foi então que me apercebi o quanto eu queria um bebê, e que nada do que eu tinha àquela altura significava alguma coisa, porque esse amor é o amor, e eu não o tenho e nem vou tê-lo, e como tal, não tenho nada.
Esse amor é a chave de tudo, não é? Esse é o motivo que me leva a estar tão frustrada e o motivo pelo qual as mães devem estar agradecidas. Foi-nos dito que o amor entre uma mãe e o seu filho é a emoção mas linda e mais realizadora que existe no mundo - o sentimento que finalmente dá sentido à nossa existência. Eu pessoalmente não sei porque nunca o experimentei. No entanto, se a agonia de saber que nunca vou sentir esse amor serve de forma de medição, então eu alteraria todas as decisões que alguma vez tomei que me levaram a este lugar horrível.
Já amei pessoas que morreram à minha frente, mas mesmo esse horror não se compara. A dor que eu sinto rasga-te por dentro (e ao teu futuro) porque, como me disse uma amiga que passou por esta situação e a quem, chorosa, contei toda a minha historia. "Nunca vais sarar, porque isto está bem dentro de ti. Isto era o que se supunha que você faria. Foi para isto que tu nasceste, mas tu não o fizeste."
Nunca vou ficar grávida, nunca vou ser protegida pelo pai do meu filho, nunca serei amada por ele como a mãe do seu filho, nunca amarei como vocês (as mães com filhos) amam, nunca serei amada como vocês são amadas. Eu nunca significarei para alguém aquilo que vocês significam.
Esta história ressalva um dos problemas da maternidade adiada. As mulheres da classe média têm apenas uma pequena janela de oportunidade (30 a 35 anos) onde é suposto elas tornarem-se sérias na sua busca dum parceiro, e ter filhos no momento em que a sua fertilidade começa a decair. É inevitável que muitas mulheres, e sem necessidade alguma, deixem passar esse breve período - especialmente aquelas que vagueiam durante essa pequena janela de oportunidade.
Atualmente, nos EUA, 25% das mulheres com educação universitária com idades compreendidas entre os 40 e 44 estão sem filhos. Isto é uma variação enorme, se considerarmos que no período pós-guerra, essa índice centrava-se em 10%.
Crê-se que os 30 anos sejam o momento crítico para as mulheres da classe média, mas será mais sensato recuar ligeiramente esse número como forma de dar tempo de encontrar alguém. Conhecerem-se, passar pelo noivado, casar e começar a ter filhos.
Isto faz muito mais sentido que entrar em correrias nos momentos finais, quando as mulheres e os homens provavelmente já se habituaram ao estilo de vida de solteiros, quando as mulheres têm que competir com mulheres mais jovens, e quando não foi dado aos homens qualquer sinal para se prepararem para o papel de marido e pai.
* * *
Nunca é demais relatar histórias em torno da forma como as mulheres foram, e estão, a ser enganadas pela forma de pensar feminista: carreira primeiro, filhos depois. Embora isto possa parecer cruel, a verdade é que estes relatos devem ser amplamente divulgados e mostrados às mulheres atuais que ainda pensam que "podem ter tudo".
A lógica e a razão não entram na mente feminista e como tal, pode ser que os relatos de outras mulheres façam aquilo que a lógica e a razão não conseguem.
Bibi tem razão quando diz que não é atualmente uma super-modelo, mas olhando para a sua foto, e extrapolando alguns anos para trás, não é difícil construir um cenário no qual ela está rodeada por homens. A tragédia da história é que muito provavelmente qualquer um desses homens estaria disposto em ser seu marido.
Mas ela decidiu que "não estava pronta"; primeiro era preciso investir na carreira e em si própria ao mesmo tempo que esbanjava os seus melhores anos com homens não-voltados para o casamento.
Pois bem; ela agora está pronta, mas o corpo dela já não está.
Como disse o autor do texto, as mulheres têm uma janela de oportunidade relativamente reduzida para encontrar o futuro pai dos filhos, travar conhecimento, casar e gerar as crianças.
Se, pelo contrário, a mulher moderna resolve "esperar" durante os anos de beleza máxima (18-27), quando ela decidir que "está pronta", o tempo pode não jogar a seu favor. Por essa altura, não só ela tem contra si a idade (os homens estão programados para dar preferências às mulheres mais jovens), como tem também a biologia.
O feminismo enganou e continua a enganar as mulheres.
Do Ecclesia Una:
Ano passado fiz uma rápida menção à Marcha das Vadias, aqui, neste espaço. Na ocasião, deplorava que mulheres saíssem quase à paisana pelas ruas, exigindo respeito, quando está claro que “a forma como uma mulher se veste interfere decisivamente na maneira como ela é tratada pelo homem”, como mostra uma pesquisa desenvolvida há algum tempo na Universidade de Princeton. Este feminismo agressivo, desnudo, não ajuda as mulheres. No decorrer dos últimos séculos, estas lutaram com bravura na defesa de seus direitos, obtiveram conquistas importantíssimas… só que os anseios deste novo movimento que se forma são terrivelmente perversos. Entre as bandeiras levantadas pelo grupo, podemos citar a legalização do aborto, a aceitação geral da libertinagem sexual e o ódio e fúria contra as manifestações religiosas de pensamento – das quais a cristã é a principal.
Neste sábado, dia 26, aconteceu novamente a Marcha das Vadias. A manifestação aconteceu em várias capitais brasileiras, e também em Toronto, no Canadá. “Nós estamos defendendo uma educação mais humanista contra a violência cometida contra a mulher. Queremos ter o direito de nos vestir como quisermos, sem dizer que estamos provocando o estupro e que a causa do crime é o estuprador”, disse uma professora, provavelmente organizadora do evento. O G1 publicou uma galeria de fotos da marcha – as manifestantes pintaram seus corpos e estenderam cartazes com frases do tipo “Sou livre”, “Meu corpo”, “Não vim da sua costela, você que veio do meu útero”, “Vadia hoje, vadia amanhã, vadia sempre” (!), “Nem santa, nem puta”, “Sim, nós gozamos” et caterva. No Rio, uma mulher se fantasiou de freira e escreveu a palavra “vadia” no peito. Em São Paulo, o protesto ocorreu com os seios à mostra.
Ainda no Rio, o mesmo G1 informa que “parte do grupo tentou entrar na igreja [de Nossa Senhora de Copacabana] e uma das manifestantes tirou a camisa, ficando com os seios de fora no pátio do templo”. E isto durante a celebração de uma Missa com crianças! Este protesto feminista já é um verdadeiro esculacho, mas elas não consideram isto suficiente. Têm que destilar sua intolerância contra a religião… E por quê? Porque a doutrina católica aponta as incoerências do seu proceder, porque o mistério do Cristianismo – do Deus que se fez Homem e se entregou por amor – incomoda estas pessoas que desconhecem a noção de sacrifício, de penitência. Que elas não acreditem em tudo isto… é direito delas! O que pedimos é respeito, o que pede a Constituição Federal é respeito. Mas, entende-se a situação: quem não consegue respeitar nem o próprio corpo, como pode respeitar a religião dos outros?!
A informação que chega até nós é a de que a Polícia Militar interveio “e um policial chegou a usar gás de pimenta para dispersar o grupo”. Só que “ninguém foi preso”.
Estamos na seguinte situação: uma pessoa invade um templo católico, exibe os peitos no interior da igreja e nada acontece. Mas se por acaso um pastor ou um padre católico decidem criticar o comportamento homossexual e as consequências funestas que daí advém, o discurso pode ser enquadrado como preconceituoso. Como é de conhecimento, uma reforma prevista no Código Penal pretende criminalizar a chamada “homofobia”, enquanto os atos de vilipêndio religioso que as paradas gays têm promovido nos últimos anos permanecem impunes.
Manifestações insidiosas estas que vêm acontecendo ultimamente. A culpa do crime de estupro não deve ser imputada à mulher – e não é isto que defendemos. Mas, sim, roupas indecentes desfiguram qualquer criatura. Boa parte de nossas mães e esposas não concorda com esta Marcha das Vadias, e o motivo é simples: para ser livre, uma jovem não precisa ser vadia; para ser livre, uma jovem precisa ser modesta.
Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!
As palavras seguintes, pronunciadas pela ex-primeira-dama do Reino Unido (portanto, uma mulher livre, com carreira de destaque, plenamente realizada na vida profissional), são certeiras, neste 8 de março, em que muitas comemoram o “Dia Internacional da Mulher”:
"Não devo nada ao movimento de libertação das mulheres. As feministas odeiam-me, não é? Não as posso culpar uma vez que odeio o feminismo. É puro veneno."
Por ocasião do dia 8 de março, que as feministas insistem em ser da mulher, um belo artigo sobre a verdadeira feminilidade:
ZP12030607 - 06-03-2012
Mulher sem medo de ser bonita e boa
A jornalista e escritora Constanza Miriano fala sobre o seu 8 de Março
ROMA, terça-feira, 6 de marco de 2012 (ZENIT.org) - A jornalista do TG3 Constanza Miriano está longe do estereótipo da feminista. É profundamente católica, mas muito diferente do estereótipo da garota que cresceu na capela.
Seu primeiro livro Sposati e sii sottomessa (Vallecchi) foi o acontecimento editorial do ano passado, acabando com todos os clichês sobre as mulheres e as famílias de hoje. Na entrevista que deu a Zenit, poucos dias antes do Dia Internacional da Mulher, Miriano volta a falar sobre os temas abordados por ela, com sua ironia habitual "Chestertoniana".
Estamos muito perto do 08 de março, uma festa que é um "totem" para as feministas. Outras mulheres, no entanto, querem aboli-la ...
Constanza Miriano: Eu pertenço à segunda categoria! Hoje em dia eu vejo uma situação de desequilíbrio a nosso favor, no sentido que não vejo tantas mulheres discriminadas, exceto nos casos em que não quero desprezar, de abusos. Pelo contrário, vejo a figura do homem cada vez mais degradado, débil, sentimental, forçado a cuidar e desenvolver papéis que não são propriamente masculinos. Falar do homem como autoridade, enérgico, forte equivale quase a insultá-lo, chamando-o de tirano ou machista. Mas acredito que os papéis devem ser absolutamente redescobertos e valorizados, já que um complementa o outro. Assim, com as reivindicações feministas, eu não compartilho.
Se eu desligar a televisão e se eu fechar o jornal, se eu olhar para as mulheres "de carne e osso" que conheço, as reivindicações que fazem são sobre a maternidade, sobre os filhos; não querem ser obrigadas a trabalhar, ou muito menos querem fazê-lo, dando um contribuição para a sociedade, sendo forçadas a deixar seus filhos por um tempo irracional. Acho que esta é a verdadeira batalha: a da mãe.
Em termos de "emancipação" a batalha está totalmente ganha: se pensamos na minha diretora do TG, Bianca Berlinguer, e na minha diretora geral, Lorenza Lei, são mulheres ... Para conquistar papéis de "poder", que tem tempos e modos masculinos, as mulheres devem deixar de lado a família, a parte humana.
Nos últimos quarenta anos quem tem visto seu papel distorcido, o homem ou a mulher?
Costanza Mriano: O homem sem sombra de dúvida. Roberto Marchesini, escreveu um livro sobre isso, Aquilo que os homens não dizem (Sugarco). Esta publicação explica a retórica à qual o homem deve "feminilizar-se", assumir papéis de cuidado, acudir as crianças, tirar uma licença parental. Eu, pessoalmente, concordo com o Magistério da Igreja e a Bíblia que "homem e mulher os criou”. A distinção sexual não é uma "entidade externa", mas refere-se a duas diferentes formas de encarnação do amor de Deus.O homem deve ter o papel de guia: Se ele começa a trocar fraldas ou preparar as refeições não poderá ser a autoridade ...
O Papa Bento XVI propôs, como intenção de oração para março, o reconhecimento da contribuição das mulheres para o desenvolvimento da sociedade. Que tipo de reconhecimento, na sua opinião, espera o Santo Padre?
O homem, mesmo na família, tem uma espécie de amor mais voltado para fora, é aquele que constrói no mundo do trabalho, que fecunda a terra. O homem caça e a mulher colhe! Tenho certeza que o Papa não se refere às batalhas feministas, mas espera que as mulheres tornem a abraçar o seu papel, porque, como tudo o que a Igreja ensina-nos, é para nossa felicidade mais profunda. Vejo muitas mulheres que têm negado esta parte mais feminina da vocação, que investiram tudo no trabalho, ou melhor na carreira, renunciando aos filhos e, no final, sofrem.
Qual foi o modelo feminino em sua vida?
Constanza Miriano: Eu tenho muitas. Mulheres que sabem 'espalhar a vida’ adiante são profundamente cristãs. Duas delas, aliás, são mães de seis filhos: uma optou por ficar em casa, a outra em ser médica. Esta última, com uma atividade particular, então flexivel como o tempo, conseguiu harmonizar bem família e trabalho.
Penso, no entanto, na Irmã Elvira da Comunidade Cenáculo de Saluzzo, que é mãe, de outra forma, de milhares de crianças. Antes dela, tivemos um monte de santas: Teresa de Ávila, Teresa de Lisieux, Catarina de Sena, Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), Gianna Beretta Molla, todas as mulheres muito fortes e corajosas que me inspiram e que eu gostaria de ser semelhante.
No mundo do entretenimento, da TV e dos filmes, da uma ênfase particular sobre a beleza feminina, muitas vezes, não na moldura do bom gosto e da elegância. Os meios de comunicação podem devolver a dignidade à mulher?
Constanza Miriano: Um justo cuidado de si como mulheres não é ruim. Nós mulheres católicas às vezes nos iludimos que cuidando do espírito podemos cuidar menos do corpo, mas acredito que para uma mulher casada é quase um dever de ser agradável. Eu mesma adoro ser um pouco vaidosa e "superficial"! Muitas vezes eu tenho as encíclicas do Papa borradas de esmalte ... não vejo conflito entre a beleza física e a espiritual. Eu amo o esporte e pratico muito. A beleza é um dom: deve ser acolhido, cultivado e guardado, claro, sem "jogar pérolas aos porcos", sem expor de maneira vulgar. No final, o que vemos na televisão é o resultado natural da luta feminista.
Acho que os meios de comunicação podem restituir a dignidade da beleza feminina, não censurando ou condenando,nem destacando o mal, mas mostrando que a verdadeira beleza e a verdadeira felicidade é outra coisa. Nosso desafio como católicos não é fazer o moralista ou o preconceituoso: não é isso que convence o coração. Precisamos mostrar uma beleza maior, testemunhando, mesmo com esmalte e bronzeada, que a verdadeira felicidade é outra. Não é dito que uma mulher que tem muitos filhos e vive toda uma vida com um único marido, deve necessariamente enfeiar-se. Nosso desafio, como católicos, é mostrar a razoabilidade profunda da fé e a miséria profunda e inevitável que vem de não acreditar. Eu não acho que pode haver felicidade sem Deus, nossos corações são feitos para Ele. Nem mesmo para Brad Pitt e Angelina Jolie vai haver felicidade sem Deus!
Por Luca Marcolivio
(tradução:MEM)
Artigo do Carlos Ramalhete, publicado ontem na Gazeta do Povo:
Costumo dizer que o feminismo tirou a mulher do pedestal para colocá-la no açougue. Nesta semana, infelizmente, pude perceber os dois lados da mesma triste moeda da negação da dignidade feminina.
Um adolescente me contou, chocado, de uma festa em que as mocinhas adolescentes dançaram na boquinha da garrafa e os rapazes se embebedaram para, confessadamente, terem coragem de agarrá-las à força.
No mesmo dia, eu li um texto pregando uma forma puritana e exagerada de pudor, que recomenda que as moças andem enroladas em panos rijos, como nas prescrições dos mais loucos fundamentalistas islâmicos.
Ambas as visões partem do pressuposto de que as mulheres não têm dignidade alguma. Para os primeiros, elas são frutas que rebolam para mostrar que estão maduras e prontas para colher. Para os segundos é a mesma coisa, o que os leva à recomendação de reduzir a visibilidade da sua condição feminina.
Ora, a dignidade feminina existe e a mulher deve ser respeitada, inclusive por ela mesma. Uma mulher em situação degradante choca mais que um homem na mesma situação, justamente por ser a dignidade da mulher maior que a do homem.
Quando uma moça se apresenta como mero objeto sexual, a ser agarrado a laço ou tendo que se esconder atrás de panos rijos e informes para não o ser, ela está atentando contra a dignidade de todas as mulheres. E o homem que partilha dessa percepção da mulher como coisa ou bem de consumo atenta não só contra a dignidade feminina, mas também contra a sua própria masculinidade, que deveria ser expressa como cavalheirismo.
O corpo da mulher atrai o homem; se não fosse assim, nenhum de nós teria nascido. Mas essa atração serve para que ambos se unam e, juntos, criem seus filhos. Filhos não são criados por peças de carne, sim por pessoas. Quando se nega, na prática, que a mulher seja uma pessoa, nega-se o próprio sentido da beleza dela. É o equivalente sexual da anorexia, do comer e vomitar para não aproveitar a nutrição e reconhecer na comida apenas o seu cheiro e sabor.
Entre o armário com shortinhos que mais parecem pochetes e o outro com fronhas gigantes para esconder que ali está uma mulher, deve haver um em que a moça pode se vestir de moça, em que a sua feminilidade será celebrada tanto na beleza quanto na dignidade, em que ela não será vista como bem de consumo, sim como pessoa digna de amor e de respeito.
A nós, homens, compete amá-las e respeitá-las como se elas já houvessem encontrado esse armário, sempre. Como as pessoas – não frutas – que elas são.
Do blog do Dr. Andrei Salvioni, médico e esposo de minha amiga, Alessandra Leão Salvioni:
Frutos podres do feminismo
Nesse último domingo, estava eu e minha esposa assistindo televisão, e como é de costume, eu não encontrava um programa decente. Aos domingos à tarde, há um grande número de programas de auditório; e nestes observamos um grande número de dançarinas semi-nuas, além de apresentadoras e/ou convidadas com microvestidos, microsaias, microblusa, etc... Será que essa é a dignidade com a qual toda mulher sonha? Expor as partes mais nobres e belas de seu corpo, incitando a imaginação masculina é um fruto louvável da tal "conquista" feminista?
Hoje, observamos por toda parte quão é agredida a dignidade da mulher. Nas bancas de jornais vemos inúmeras revistas expondo seus corpos. Em belo horizonte, há ao menos 3 jornais que colocam mulheres semi-nuas na primeira capa. É uma forma de atrair o homem pelo desejo, pela fraqueza da carne; pois disse Nosso Senhor: o espírito está pronto, mas a carne é fraca (Mt 26,41). Nessas mesmas bancas há uma exposição massiva de revistas pornográficas; elas não ficam escondidas, mas às vistas, como iscas para atrair os consumidores. E, no final, todos acham absolutamente normal; inclusive as próprias mulheres. "É arte", dizem algumas.
Há um ditado pernicioso que diz que o que é bonito, é para se mostrar; eu, porém, digo que o que é belo no corpo feminino, é para ser guardado. Assim como os tesouros, as nossas relíquias, os nossos bens de valor são guardados em cofres, baús; assim se deve proceder com o corpo da mulher, até o momento oportuno, onde poderá compartilhar suas riquezas com aquele a quem jurou fidelidade diante do Altíssimo.
As feministas venderam uma "verdade" bem traiçoeira. Incitaram as mulheres a saírem dos lares, evitarem os filhos, abortarem, divorciarem, abandonarem sua vocação para serem "iguais" aos homens. Mas como serem iguais, se são tão diferentes, meu Deus?! Ambos tem papéis diferentes na sociedade, conforme a natureza de cada um.
Elas entraram no mercado de trabalho, estão galgando postos cada vez mais altos no meio empresarial, político e científico. E tudo isso às custas de quê? Nosso Senhor já nos dizia que uma árvore boa não pode produzir frutos ruins. E o que nós vemos são só frutos podres. As famílias vem sendo corroídas, os filhos cada vez mais revoltados e desobedientes, caindo nas drogas; divórcios aos montes, crescimento do aborto, o aumento da incidência de depressão e transtornos de ansiedade entre as mulheres... E será que apesar disso tudo elas estão felizes? Não acredito; sinceramente, não acredito.
Que Nossa Senhora, modelo de prática de todas as virtudes, modelo de mãe, esposa e mulher, possa ter misericórdia de todos nós e interceda para que as mulheres reconheçam sua vocação e ajudem a reestruturar nossa sociedade corroída e mergulhada nos vícios.
Na tendência de mulheres priorizarem a família em lugar da carreira, algumas decidem voltar a ser donas de casa
PATRÍCIA ROCHA - http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2592505.xml&template=3898.dwt&edition=12786§ion=1535
Curso de Verão "The Female Condition Today: Contemporary Challenges", no Ateneu Pontifício Regina Apostolorum, dos Legionários de Cristo, em Roma.
Mais informações, em inglês, no site.