10 Perguntas e respostas sobre mim

domingo, fevereiro 22, 2015

Leitores me enviam constantemente perguntas pessoais para me conhecer melhor, saber meu estilo, minhas inspirações, minha rotina. Guardei essas perguntas e agora vou responder a algumas delas. A intenção é que me conheçam melhor, guardem algumas dicas bem práticas que coloco nas respostas, e possam ver que esse meu blog é bem pessoal e despretensioso. Sou uma pessoa normal como vocês, e a elegância e a modéstia podem ser vividas, sem afetações, sem deslumbres, sem caricaturas, por qualquer uma!

1. Aline, onde você nasceu? E onde já morou? Tenho curiosidade porque vejo você falando que mora em tal cidade, e algum tempo depois em outra. 

Bem, a família do meu pai é de Piratini, e a da minha mãe Pelotas, ambas no RS. Meus antepassados paternos, que vieram da Itália, ergueram uma estância - como chamamos a fazenda aqui na pampa - no 5º Distrito de Piratini. Parte da família do meu pai, pelo lado da mãe dele, era do Herval, uma cidade na fronteira com o Uruguai, de profunda tradição estancieira e gaúcha. Já a família da minha mãe era urbana, e uma parte dela é descendente de imigrantes irlandeses.

Embora meu pai tenha sido criado em Piratini, eu nascei em Encantado, RS, onde ele trabalhava na época, em função de seu serviço como engenheiro agrônomo. É uma cidade de colonização italiana, e fica na metade norte do Estado. Logo em seguida, ainda bem pequena, meus pais se mudaram para Arroio Grande, fronteira com o Uruguai, e depois voltamos a Piratini, onde passei a maior parte da infância e da adolescência. Aos quatorze anos fui estudar sozinha em Pelotas, que fica a 100km de Piratini. Frequentei o curso de Magistério e voltava aos fins-de-semana para casa em Piratini. Depois de formada fiz vestibular para Direito e passei, passando a frequentar o curso jurídico na UCPel e após na UFPel.

Ao começar o namoro com o Rafa em 2002 - conto essa história aqui em nosso outro blog -, que nasceu, morava e estudava em Pelotas. Ele também era da área, advogado quando começamos a namorar, e se preparava para concursos públicos de carreiras jurídicas. Continuei morando em Pelotas em função da faculdade e do namoro. Noivamos, ele passou para o concurso de delegado de Polícia, foi morar em Porto Alegre para cursar a ACADEPOL, nos casamos em outubro de 2008, e em fevereiro de 2009 fomos morar no Itaqui, fronteira com a Argentina, onde ele foi lotado para chefiar a delegacia local.

Em julho de 2010 o Rafael foi transferido para Santa Vitória do Palmar, fronteira com o Uruguai, bem pertinho do Chuí, no extremo sul do RS. Ficamos lá até maio de 2014, quando meu marido foi transferido para o plantão de polícia em Pelotas, e passamos a morar em Piratini, onde até hoje estamos.

2. Quais as inspirações para os nomes dos seus filhos? Aliás, eles - e os nomes - são lindos. Parabéns. Você pretende ter mais?

Obrigada. Os nomes deles são todos de santos de nossa devoção familiar. Maria Antônia em honra da Santíssima Virgem e de Santo Antônio de Pádua, de quem sou muito devota desde pequena, até mesmo antes de ser católica de verdade. Bento em honra de São Bento - e também do Gen. Bento Gonçalves, grande herói do Rio Grande do Sul, e do Papa Bento XVI, então reinante. Theresa por conta de nossa veia fortemente carmelita, espiritualidade que deu à Igreja a grande Santa Teresinha do Menino Jesus, madrinha de nosso casamento, aliás. Maria Luiza foi o nome que a Maria Antônia escolheu para a maninha, e já a colocamos sob a proteção de Santa Luísa de Marillac.

Sim, pretendo ter mais. Quantos? Os que o Senhor enviar. Devemos estar abertos à vida. É o que nos pede Jesus e nos convida a Igreja. Confiança na Providência, generosidade a Deus, firme propósito de criar uma família santa, e fé que os filhos são uma bênção - a Bíblia nos diz que são como flechas e é bendito aquele pai que encheu sua aljava (cf. Salmo 126,3-5).

3. Eu gostaria de saber mais sobre como você lida com a rotina dos filhos, e também como é sua relação com a empregada.

Olha, rotina é tudo. É disciplina, é formação do caráter dos filhos, é uma educação para a vida em sociedade, e um preparo que os auxilia até mesmo na vida espiritual. Aqui em casa tem hora para tudo e todos. O que não significa que, eventualmente, não se possa quebrar a rotina, até para que os filhos aprendam a improvisar e a resolver situações que saem da normalidade. Com muita calma, muita naturalidade, muito amor, mas também pulso firme, vamos domando os instintos da criançada e os educando para que eles usem seus talentos em benefício do próximo e no centro da vontade de Deus. 

Penso que a relação com a empregada tenha a ver com a rotina, pelo que entendi. Tenho a graça de possuir uma empregada doméstica de confiança, e que nutre muito carinho para com meus filhos. A relação doméstica é baseada na hierarquia, claro, mas sobretudo na confiança. Todos os que trabalham aqui em casa sabem como criamos nossos filhos e nos auxiliam nisso, de acordo com as nossas ordens.

4. Quais revistas de moda você recomenda? E outras revistas que o público feminino poderia apreciar?

Brasileiras? Não recomendo propriamente nenhuma. Acho que comprar, vez ou outra, alguma para filtrar o que é bom pode ser válido. É o que faço aqui. Agora assinar, comprar como colecionadora, é perda de tempo e dinheiro porque muito do que ali é mostrado acaba afrontando a dignidade da mulher e não a ajuda a se vestir com modéstia. Tendo bom senso, pode-se colher algo de bom, claro. Nesse sentido, as melhorzinhas, que são as que compro mais seguidamente, são Estilo, Vogue, Elle, Manequim, e Glamour. Um grupo de moças cristãs, blogueiras de moda ou envolvidas no universo fashion com valores, está lançando a Preciosa, que acho que vale a pena conferir.

Nos EUA, existem quatro revistas de moda, dentro da proposta da elegância e da modéstia, com todo aquele aparato e cara de revista secular, mas focada em um padrão cristão - sendo moderna sem deixar de ser modesta, estando no mundo sem ser do mundo -, que gostaria de recomendar. A primeira e mais tradicional é a excelente e tradicional Eliza, uma revista de orientação protestante. Já as demais revistas são católicas, e tratam dos mesmos assuntos e com propostas semelhantes: ser uma espécia de "Elle", "Vogue", "Claudia" ou "Cosmopolitan" cristã. São as seguintes: Regina, Verily, e Radiant. Existe também a revista exclusivamente online Jen Magazine, que é mórmon.

Outras revistas que não sejam de moda e que acho que deva recomendar são a espanhola El Mueble e Vivir en el Campo. São da linha casa & decoração, e, ao contrário dessa mania brasileira de residências com cara de cozinha e banheiro ou de apartamento dos Jetsons, trazem uma arquitetura mais humana e tradicional, que aliam o luxo, o requinte, e até um certo ar moderno, ao conforto de um lar e à beleza de morar bem. Também revistas de formação sobre o mundo em geral, política, cotidiano, como a Veja. E o novíssimo jornal Mídia sem Máscara, versão impressa do já tradicional portal de política, economia e cultura. A MISES: Revista Interdisciplinar de Filosofia, Direito e Economia também é recomendável ler.

5. Quais são as suas marcas e grifes favoritas?                            

Eu compro uma marca e uma grife pela qualidade, não por ser marca ou grife. E, por isso, também compro coisas que, sendo boas e duráveis, além de bonitas e elegantes, não sejam lá tão badaladas e caras. Não pago bem mais caro algo de grife só por ser de grife. Até um certo preço entendo adequado e, se eu posso pagar, pago, porém não com aquela vontade de ter algo caro só para aparecer e ser diferente. Muitas vez o que parece caro é apenas investimento, já que, com boa qualidade, os itens e peças tendem a durar mais e, sendo clássicos, se tornam atemporais, podendo ser usados várias vezes por muito tempo.

Gosto tanto de comprar em fast fashion, principalmente Zara e Renner. Mas consumo também as minhas marcas preferidas: Anna Karenina, M. Officer (as calças jeans são perfeitas), Rabusch (blazers, terninhos, tailleurs, saias e vestidos de corte clássico e lindíssimos), Le Lis Blanc, Lu by Lolita, Brooksfield, Gregory, Twin-Set, Lança Perfume (amo os vestidos deles), as malhas e tricôs da Biamar e Anselmi, e Maria Valentina (talvez minha grife brasileira preferida). 

Gosto também da Ralph Lauren e da US Polo Assn, marcas americanas que combinam com meu estilo rural chic. 

As minhas parceiras Cassia Segeti e Praxedes são marcas novas e que estão se firmando muito bem no mercado, e uso suas roupas com orgulho, pois têm qualidade, preços justos e uma perfeita modelagem, sendo que, além disso, são garantia de segurança em modéstia e recato. Também as lojas Lara Bless e Divinite, que embora não possuam confecção própria, vendem roupas no mesmo estilo modesto e elegante, e são minhas parceiras.

As minhas jóias favoritas são da Vivara.

6. Para onde você gosta de viajar? E para onde gostaria dos lugares em em que ainda não foi?

Eu adoro viajar. Gosto muito de Buenos Aires, de Montevideo e de Punta del Este. Lugares clássicos, chiques, com coisas bonitas para ver e muita cultura para absorver, além da elegância que paira no ar dessas três cidades.

Mas eu amo também ir para o interior, descobrir cidadezinhas isoladas no RS, no Uruguai e na Argentina. E adorei conhecer Natal, no RN, e suas belas praias. 

Sempre que posso, fins-de-semana e até dias normais, dou uma escapadinha para a nossa fazenda, que fica a 10, 15 minutos de carro.

Paris e Roma ainda não conheço, e quero muito conhecer. E acompanhar meu marido em sua sonhada excursão pelo sul dos EUA.

7. Qual a sua cor favorita?

Pode soar meio clichê, mas gosto de todas as cores. Não tenho propriamente uma favorita, apenas sei que algumas não ficam tão bem em mim, como o roxo, por exemplo. Já o preto, o azul e o marrom, e a clássica combinação preto/branco, uso direto.

8. Quais esmaltes, shampoo ou marcas de maquiagem que você costuma usar e recomenda?

Maquiagem tenho poucas, mas boas. Invisto em qualidade, não em quantidade só para encher minha penteadeira e que não vou usar nem metade. Uso muito Cliniqué, pois sou alérgica. Mas também gosto e recomendo L'Oréal, Revlon, MAC, Mary Kay e O Boticário. Esmalte adoro os da Risqué.

Para o cabelo, uso shampoos norte-americanos da John Frieda - dá para comprar pela Sephora aqui no Brasil, e o meu preferido é esse: Brilliant Brunette Colour Protecting Moisturising Shampoo. O frasco de 250ml está R$ 59,00, mas vale muito a pena. Condicionador alterno entre os da John Frieda e da L'Oréal. Às vezes uso, para não ficar só em um shampoo e não viciar o cabelo, os Natural Honey, TIGI Bed Head - dá para comprar aqui -, e TRESemmé (o importado, não o brasileiro).

Também trato meu cabelo com o israelense Moroccanoil. Você pode importar aqui na Beleza na Web. Os que uso e recomendo de olhos fechados são a máscara de tratamento, que está R$ 241,00, e o óleo de argan, 25ml, por R$ 126,00.

Minha loção de banho é Natural Honey, americana.



9. Quem são seus ícone de elegância?

Audrey Hepburn reina absoluta. Jackie Kennedy Onassis, Kate Middleton e Olivia Palermo eu amo também também. Olho tudo e todos à minha volta, pessoas comuns, blogueiras, principalmente americanas (minhas preferidas estão nos links ali na barra lateral do blog). Estou sempre buscando aprender.



10. Você sempre foi católica?

Não. Embora batizada e frequentando Missa quando pequena, não era propriamente católica e cheguei a me afastar da prática cristã. Conto essa história, bem como da minha conversão, aqui.

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2 comentários

  1. Fiquei surpresa em saber que você já esteve em Natal, Aline! Nunca vi fotos! É a minha terra :)

    Aliás, adorei a série de perguntas... Faça mais posts como esse!

    Bjs.

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  2. Luana, que bom que gostaste. Tem mais três dessa série programados!

    Aproveita e faz a tua pergunta.

    Ah, em Natal eu estive faz muitos anos. Nem namorava o Rafa ainda.

    Bjs

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