Homem e mulher são não apenas criaturas de Deus, mas criaturas à Sua imagem e semelhança, com uma natureza toda especial. E por isso, o homem e a mulher são dignos. Há uma dignidade intrínseca compartilhada por homem e mulher, e isso se deve a serem ambos imagem e semelhança do Altíssimo.
Uma das minhas histórias favoritas da Bíblia é a da rainha Ester, narrada no livro que tem o seu nome.
Filha de Abigail, da tribo de Benjamim, Ester morava com Mardoqueu ou Mordecai, seu primo, funcionário do palácio de Xerxes I, o imperador persa que na Bíblia leva o nome de Assuero. Quando Assuero rompe o seu casamento com Vasti, a rainha, e a remove de seu título por desobediência um decreto seu, os servidores do palácio foram encarregados de lhe apresentar sucessoras. O imperador se casaria com aquela que lhe agradasse e a tornaria rainha.
A mulher centrada em Cristo coloca é aquela que sabe que não basta ter alguns critérios cristãos para seu agir nem uma fé mais ou menos depositada em seu Senhor. Tudo nela gira em torno de Cristo. A mulher cristã, a mulher católica, sabe que o centro de sua vida, como a vida de qualquer crente, está em Cristo.

Tudo em nossa vida deve render glória a Deus. "Portanto, quer comais quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus." (1 Co 10,31)
As criaturas foram feitas para o louvor de Sua glória. As estrelas, o sol, a lua, as plantas, as águas, os animais, os anjos e o ser humano. Deus, ao criar o homem, fê-lo homem e mulher. Deus criou a feminilidade. Logo, essa criação também serve ao propósito de glorificá-lo.
E como a feminilidade dá glória a Deus?
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Como fazer oração mental? Recolhendo-se diante do Senhor, primeiramente |
Quem quer avançar na vida espiritual precisa aprender como fazer oração mental, também chamada de meditação. Não uma meditação aos moldes das religiões orientais, que consiste em um esvaziamento de si mesmo para alcançar o nada. A meditação cristã, se é que esvazia nossa alma, em certo sentido, apenas o faz para se encher de Deus. Trata-se de contemplar, diante de Deus, e dialogar com Ele, buscando Suas inspirações para a nossa vida.
No intuito de que se saiba como fazer oração mental é preciso, antes de tudo, esquecer esses conceitos deturpados, que nada têm a ver com a fé cristã, como repetir mantras e apenas respirar e não pensar em nada. A oração mental, a meditação cristã, não é não pensar em nada, mas justamente pensar em tudo à luz de Deus.
Não só de moda vive este blog. É importante abordar temas como a vida de oração da mulher católica, tratando-se o Femina de uma iniciativa de apostolado no meio feminino.
Evidentemente que a vida de oração é um chamado a todos os cristãos, homens e mulheres. Não cabe, absolutamente, falar de uma vida de oração da mulher católica como se ela fosse distinta, em sua essência, daquela a que os homens também são chamados a ter.
Todavia, pelas particularidades da alma feminina, pelo modo como ela expressa seu temperamento, pelas ocupações distintas próprias de sua condição, pela sua estrutura psicológica emocional, é compreensível tecer alguma espécie de comentário aos caracteres específicos da vida de oração da mulher católica, distintos da espiritualidade em geral.
Hoje, 30 de maio, celebramos a festa de Santa Joana d'Arc, uma venerável mulher canonizada pela Igreja Católica.
Fotos que posto agora de uma missão da Família Missionária em São Lourenço do Sul, na Semana Santa do ano passado, auxiliando o Pe. Darvan Hernandez da Rosa, pároco de lá. Começou tudo na Quinta-feira Santa na Ceia do Senhor e se estendeu até o Domingo da Páscoa da Ressurreição do Senhor.
Diversas famílias católicas de Porto Alegre, Pelotas, Caxias do Sul e Rio Grande, além da nossa, foram visitar as pessoas, de casa em casa, levando o anúncio do Evangelho, o convite a um maior compromisso com a Igreja Católica, e a divulgação das atividades da Semana Santa em uma comunidade afastada da matriz. Além de participarmos de atos de piedade e momentos de oração só para os missionários, que nos fortaleciam na fé, das liturgias na paróquia com os demais fiéis, e termos, e de melhorarmos a formação doutrinária e espiritual de nossos próprios filhos que lá estavam - quer pela experiência de serem missionários, quer pelas atividades catequéticas propostas para eles pela equipe coordenadora. E, claro, rever grandes amigos e fazer novos, e conviver com outras famílias, muitas delas numerosas.
Todos muito dispostos. E a família Brodbeck não perderia isso.
Eu amo a minha família, a Família Brodbeck. É a mais linda família do mundo! Meu marido, Rafael, e nossos filhos são jóias preciosas. Vejam nas fotos abaixo e comprovem.
Meus quatro filhos, Maria Antônia, Bento, Theresa e Maria Luiza, não nos dão trabalho a ponto de tirar nossa alegria. Ao contrário, eles são enviados por Deus justamente para aumentar nossa felicidade. Engana-se quem acha que família numerosa é sinônimo de loucura ou, como dizem, eufemisticamente, "coragem". Família numerosa é sinônimo de generosidade, de entrega, de confiança na Providência, e de muito amor!
As fotos abaixo fazem parte de um ensaio que fiz com vários looks. E aproveitamos para tirar fotos da família toda também. Como eu falei para vocês nos posts de 17 de agosto e também nos de 22 de agosto, de 31 de agosto, de 6 de setembro, de 12 de setembro, de 16 de setembro, de 19 de setembro, de 28 de setembro, de 3 de outubro, de 6 de outubro, e de 11 de outubro, passei uma tarde na estância da família tirando fotos com uma fotógrafa super competente, a Isadora Timm, que é noiva de um primo meu. Tiramos centenas de fotos, com muitos looks diferentes e cada um deles virou um post aqui no blog. E, além das minhas fotos, fizemos uma super sessão de fotografias só com a nossa família Brodbeck.
Meus quatro filhos, Maria Antônia, Bento, Theresa e Maria Luiza, não nos dão trabalho a ponto de tirar nossa alegria. Ao contrário, eles são enviados por Deus justamente para aumentar nossa felicidade. Engana-se quem acha que família numerosa é sinônimo de loucura ou, como dizem, eufemisticamente, "coragem". Família numerosa é sinônimo de generosidade, de entrega, de confiança na Providência, e de muito amor!
As fotos abaixo fazem parte de um ensaio que fiz com vários looks. E aproveitamos para tirar fotos da família toda também. Como eu falei para vocês nos posts de 17 de agosto e também nos de 22 de agosto, de 31 de agosto, de 6 de setembro, de 12 de setembro, de 16 de setembro, de 19 de setembro, de 28 de setembro, de 3 de outubro, de 6 de outubro, e de 11 de outubro, passei uma tarde na estância da família tirando fotos com uma fotógrafa super competente, a Isadora Timm, que é noiva de um primo meu. Tiramos centenas de fotos, com muitos looks diferentes e cada um deles virou um post aqui no blog. E, além das minhas fotos, fizemos uma super sessão de fotografias só com a nossa família Brodbeck.
Cada cristão deve ser uma Igreja doméstica, uma Igreja em miniatura. Os pais devem ser abertos a ter e educar os filhos, conduzindo-os para o céu, segundo a missão que o Senhor os conferiu a partir do Matrimônio. E viver com uma profunda piedade no cotidiano, no apostolado principal da criação das crianças, mediante atividades de catequese, formação espiritual, apostólica, intelectual, doutrinária, humana, de transmissão das virtudes e dos valores, e a alegria de ser um casal católico, de ser pais comprometidos com sua santa fé cristã.


Às vezes eu fico muito entristecida e tenho uma inquietação na alma quando vejo crianças na rua sofrendo, mulheres marginalizadas, grávidas ou bebês desamparados. Minha vontade é de correr e fazer algo.
Daí eu lembro de uma frase que ouvi minha vida toda: “A caridade começa em casa.” E olho quatro pares de olhinhos sedentos por brincar e aprender, necessitando de uma mãe que esteja realmente presente. Amando cada bolo, usando a mãe de escudo quando o outro irmão vem atacar, gritando pra limpar o bumbum, contando as novidades. Também tenho uma casa para deixar pronta e aconchegante para receber o marido cansado da labuta, com uma sopa quente e cheirosa.
Eu nunca fui muito de ouvir música cristã fora da igreja ou de ocasiões de oração. Claro que em casa cantamos hinos e cânticos em nossas orações, principalmente os tradicionais, em latim ou em português, vindos de compositores católicos, ortodoxos ou protestantes. Alguma coisa de "louvor e adoração" também, e um pouco de música cristã contemporânea. Basicamente, o que está presente em nossos momentos de oração é canto gregoriano e os hinos mais clássicos da tradição católica e protestante em português (são geralmente traduções do inglês, francês, latim ou alemão). Louvor e adoração é mais daquele período dos anos 80, como Asaph Borba, e um pouco da nova safra a partir dos anos 90.
Porém realmente música cristã contemporânea, aquela música que é cristã, que fala de Deus, mas não é hino, não é cântico, não é para orações congregacionais nem para liturgia, nem sempre está presente aqui. Um pouco de Audrey Assad, de Rodrigo Grecco, e de alguns poucos cantores da Canção Nova, eu escuto e gosto. Falam bastante à minha alma. Mas são poucos. Questão de gosto e de costume mesmo. Muito de música cristã contemporânea acaba "pecando" por não se enquadrar de verdade no gênero e ficar tentando parecer música para cantar na Missa, e aí acaba por não servir nem para a liturgia e nem como música pop de temática cristã. Há exceções, como falei. Poucas, mas há.
Uma feliz descoberta por esses dias foi a cantora e compositora evangélica Marcela Taís. Ela canta e prega bem na linha do meu apostolado. Temos "ministérios" semelhantes (exceto que eu não canto nem componho).
O último CD dela, "Moderno à moda antiga", é a cara do Femina!
Deixo aqui o clipe a música título do CD, e depois voltem aqui.
Do meu outro blog, que tenho com meu marido, reposto:
Você quer aprender como catequizar seus filhos em casa?
Leitores me enviam constantemente perguntas pessoais para me
conhecer melhor, saber meu estilo, minhas inspirações, minha rotina.
Guardei essas perguntas e agora vou responder a algumas delas. A intenção é que me conheçam melhor, guardem algumas dicas bem práticas que coloco nas respostas, e possam ver que esse meu blog é bem pessoal e despretensioso. Sou uma pessoa normal como vocês, e a elegância e a modéstia podem ser vividas, sem afetações, sem deslumbres, sem caricaturas, por qualquer uma!
1. Aline, onde você nasceu? E onde já morou? Tenho curiosidade porque vejo você falando que mora em tal cidade, e algum tempo depois em outra.
Bem, a família do meu pai é de Piratini, e a da minha mãe Pelotas, ambas no RS. Meus antepassados paternos, que vieram da Itália, ergueram uma estância - como chamamos a fazenda aqui na pampa - no 5º Distrito de Piratini. Parte da família do meu pai, pelo lado da mãe dele, era do Herval, uma cidade na fronteira com o Uruguai, de profunda tradição estancieira e gaúcha. Já a família da minha mãe era urbana, e uma parte dela é descendente de imigrantes irlandeses.
Todos somos chamados a anunciar o Evangelho, de uma forma ou de outra. O mandamento do "Ide" foi dado primeiro aos Bispos, Sucessores dos Apóstolos, e os sacerdotes e diáconos, seus colaboradores mais próximos. Mas por sermos parte do mesmo Corpo de Cristo, a Igreja, também participamos, os leigos - solteiros, religiosos e casados -, dessa grande comissão dada pelo Senhor.
"Nasceu a Igreja com a missão específica de expandir o Reino de Cristo por sobre a terra, para a glória de Deus Pai, tornando os homens todos participantes da redenção salutar e orientando, de fato, através deles, o mundo inteiro para Cristo. Todo o esforço do Corpo Místico de Cristo que persiga tal escopo, recebe o nome de apostolado. Exerce-o a Igreja através de todos os seus membros, embora por modos diversos. Pois a vocação cristã, é, por sua própria natureza, também vocação para o apostolado. (...) Os leigos (...), participantes do múnus sacerdotal, profético e régio de Cristo, compartilham a missão de todo o povo de Deus e na Igreja e no mundo. Realizam, verdadeiramente, apostolado quando se dedicam a evangelizar e santificar os homens, e animar e aperfeiçoar a ordem temporal com o espírito do Evangelho, de maneira a dar, com a sua ação neste campo, claro testemunho de Cristo, e a ajudar à salvação dos homens." (Concílio Ecumênico Vaticano II. Decreto Apostolicam Actuositatem, 2)
1) A mulher cristã é corajosa.
"Todos os servos do rei e o povo de suas províncias sabem bem que, para quem quer que seja, homem ou mulher, que penetrar sem ser chamado na câmara interior do palácio, há uma lei real condenando-o à morte, exceção feita somente àquele para o qual o rei estender seu cetro de ouro, conservando-lhe a vida. E eis que são já trinta dias que não sou chamada junto ao rei.
As palavras de Ester foram referidas a Mardoqueu, e este lhe mandou responder: 'Não imagines que serás a única entre todos os judeus a escapar, por estares no palácio. Se te calares agora, o socorro e a libertação virão aos judeus de outra parte; mas tu e a casa de teu pai perecereis. E quem sabe se não foi para essas circunstâncias que chegaste à realeza.'
Na Catedral Metropolitana de São Francisco de Paula, na Arquidiocese de Pelotas, Rio Grande do Sul, celebramos o Rafa e eu nosso Matrimônio a 25 de outubro de 2008. Fazemos hoje, pois, seis anos de casamento!
Um artigo do meu marido, Rafael, no blog que mantemos juntos, o Domestica Ecclesia, que transcrevo para vocês:
O casamento é uma instituição fundada por Deus, encontrada, antes mesmo de qualquer Revelação divina, na própria natureza do homem. Para o Povo de Deus, em sua preparação rumo a Cristo, foi sinal da Aliança entre o Senhor e Israel. Em Cristo, ele é elevado à condição de sacramento, ou seja, dele decorrem graças suficientes para a vida em comum e para cumprir os deveres próprios de tal estado, como também a graça santificante. O Matrimônio cristão não é apenas abençoado: ele é fonte de bênção, ele nos leva para o céu, ele nos dá a graça conquistada por Jesus no madeiro.