Do ótimo blog católico sobre moda recatada, Modestia and Elegance. Trata-se apenas de uma série de idéias. Evidentemente, que alguns comprimentos ou estilos podem não ser os mais adequados, mas a tendência deve nos dar o aspecto geral.
Comentários meus.
Usar uma bota mais longa (bota chilena) pode ser modesto, se um casaco e uma blusa cobrirem a derrièrre, como é o caso da foto da Rachel Zoe. Além disso, os colares chamam a atenção para cima e não para baixo. É todo um conjunto que faz um traje ser ou não modesto.
O casaco cobre o bumbum da Nicky Hilton, mas se fosse mais comprido seria melhor ainda. Evidentemente, quem tem as coxas mais grossas não deveria usar legging desse modo, pois, além de ficar imodesto, ficaria vulgar.
A meia escura faz toda a diferença em um conjunto modesto cujo vestido esteja pouco acima do joelho. Além disso, Charlize Theron não tem pernas grossas, o que favorece que use uma saia nesse comprimento. Tivesse coxas mais "características", a saia mais curta iria permitir que se as víssemos, e seria um elemento extremamente sexual. Uma prova de que o corpo da pessoa também contribui na análise geral da modéstia: roupas que, em uma ficariam imodestas, em outras não ferem essa virtude.
Uma calça com corte feminino, sem marcar. Ponto pra Jennifer Love-Hewitt.
Tina Fey: para ela vale o mesmo comentário acima, com a foto da Charlize Theron. O casaco bem sóbrio também ajuda a passar uma mensagem de seriedade, que refuta de imediato qualquer acusação de falta de recato.
Eis um box com sete DVDs da Audrey Hepburn. Vale a pena, pois está com um preço bem acessível e apresenta os principais filmes dessa grande atriz, um dos grandes modelos de elegância, modéstia no vestir, e beleza. Assistir a essa lady em tempos de vulgaridade é uma lufada de ar puro...
A Agência Estado, comenta o seguinte sobre o box:
Audrey, a estrela que virou ícone de elegância
São 952 minutos de programação - quase 16 horas para deleite de admiradores da estrela que virou sinônimo de elegância e sofisticação. Audrey Hepburn já foi homenageada antes com coleções que levam seu nome, mas a Audrey - Couture Muse Collection tem a pretensão de ser a definitiva. São sete filmes, entre eles alguns dos melhores que ela interpretou - A Princesa e o Plebeu, Sabrina, Guerra e Paz, Cinderela em Paris, Bonequinha de Luxo, Quando Paris Alucina e My Fair Lady. (...) Em todos os filmes, Audrey é bela, elegante, compassiva.
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Por Julie Maria, in http://www.teologiadocorpo.com.br
Refutações contra a equação: Ø filho ↑economia = felicidade
Refutações contra a equação: Ø filho ↑economia = felicidade
No subtítulo da reportagem da revista Veja do dia 30 de Julho de 2008 intitulada Cadê os Bebês já vemos a ideologia que está por detrás: “Com a taxa de fecundidade em 1.8 filho por mulher, a população brasileira cresce mais devagar. Isso melhora a renda e o padrão de vida no país”: Isso só faria sentido se fôssemos todos capitalistas e ateus, o que não é o caso do Brasil, graças a Deus.
• A bomba populacional que a reportagem cita, e que foi desativada com os dados da última, nunca foi uma verdadeira ameaça. Todos já sabemos que a teoria malthusiana, espalhada pelo mundo inteiro, partiu de princípios que logo foram refutados.
• Mas além de ter sido considerado uma ameaça, a reportagem completa dizendo: “a bomba populacional acaba de ser oficialmente desativada. É uma grande notícia para os brasileiros”. Mas... para quais brasileiros? Para os brasileiros católicos esta notícia é uma verdadeira tragédia, pois mostra que nós estamos longe, bem longe de entender o plano de Deu para a nossa vida e o sentido da criação.
• A reportagem segue e diz: “quando a taxa de fecundidade de um país cai abaixo do patamar de 2,1, a população cresce em ritmo cada vez mais lento e, depois de duas ou três décadas, passa a diminuir de tamanho. É o que vai ocorrer com o Brasil.” Bom, não somos deuses, fazemos aproximações e então poderíamos dizer: “é o que normalmente acontece”. Mas isso pode mudar, porque esta não é uma lei inexorável que o destino preparou: depende de cada uma das nossas decisões do “hoje” em que vivemos.
Como diz o Papa Bento XVI, falando sobre a diferença do progresso material e moral da sociedade: “devemos constatar que um progresso por adição só é possível no campo material. Aqui, no conhecimento crescente das estruturas da matéria e correlativas invenções cada vez mais avançadas, verifica-se claramente uma continuidade do progresso rumo a um domínio sempre maior da natureza. Mas, no âmbito da consciência ética e da decisão moral, não há tal possibilidade de adição, simplesmente porque a liberdade do homem é sempre nova e deve sempre de novo tomar as suas decisões. Nunca aparecem simplesmente já tomadas em nossa vez por outros – neste caso, de fato, deixaríamos de ser livres. A liberdade pressupõe que, nas decisões fundamentais, cada homem, cada geração seja um novo início. Certamente as novas gerações, tal como podem construir sobre os conhecimentos e as experiências daqueles que as precederam, podem haurir do tesouro moral da humanidade inteira. Mas podem também recusá-lo, pois este não pode ter a mesma evidência das invenções materiais. O tesouro moral da humanidade não está presente como o estão os instrumentos que se usam; aquele existe como convite à liberdade e como sua possibilidade.”
Não é somente perigo de sermos tão burros - como nação -, de não enxergar o que está acontecendo na Europa, na qual os governos devem pagar para que as famílias tenham filhos, a não ser que queira que seus países desapareçam do mapa; e sim o grande perigo de usar a liberdade para construir uma cultura da morte, onde a vida, especialmente a vida “improdutiva”, segundo na terminologia capitalista, já não merece viver: os idosos e as crianças. Mas para enxergar este absurdo devemos ter pelo menos uma convicção: que a vida é um bem em si mesma e que estamos chamados a construir uma civilização do amor! E se para o ateu ela não tem sentido e para o capitalista ela só vale se produz lucro, para o cristão -que vive no mundo sem ser dele - a vida é valiosa por uma simples razão: foi comprada não com ouro ou prata, mas com o sangue precioso de Cristo!
Por último, contra os tristes exemplos de famílias que decidiram ter “um ou no máximo dois filhos”, proclamar a beleza inestimável da família numerosa é com certeza um escândalo nos dias atuas. E, no entanto, nunca foi tão necessário. Interessante notar como os filhos da única família numerosa - escolhida pela reportagem - dizem que querem ter no máximo dois filhos, pois não querem viver como seus pais, 'que tiveram 15 filhos e viveram num só quarto’. Gostaria de perguntar para alguns dos 15 se eles preferiam nunca ter nascido em vez de ter nascido e vivido até hoje. Sim, temos que fazer tudo o que está ao nosso alcance para acabar com a miséria, mas quão facilmente se critica os pais por causa de sua pobreza e rejeitam a sua generosidade ao aceitarem os filhos, mesmo sem a condição ideal que gostariam. Foge deste nosso simples artigo uma discussão mais profunda sobre “o problema dos pobres terem muitos filhos”, mas vale a pena também pensar na miséria moral de muitos ricos (não todos - lógico!) que, tendo condições materiais de ter uma família numerosa, escolhem ter poucos... ou nenhum filho.
A família cristã nada contra corrente - como sempre, quando é fiel à sua missão! -, pois sua meta não é que sobre “mais dinheiro para pais e filhos satisfazerem seus desejos de consumo”, como cita a reportagem, e sim colaborar com o dom mais excelso que nada pode comprar: a própria vida, que está chamada desde a concepção a participar da comunhão eterna!
Mas muito longe de ser Deus aquele a Quem devemos prestar culto, fica claro no artigo da revista como a economia é a “deusa” a qual deveríamos prestar o culto para sermos felizes. Ela, segundo a revista, é a que nos dá a referencia de como viver e da meta que devemos ter; daí a obsessão de colocar como exemplos famílias que –finalmente - longe de serem iguais aos seus pais, aprenderam a decidir ter - no máximo - um filho, já que o ideal é não ter nenhum! Tudo a ver com o capitalismo: cada um olhando para seu umbigo, vendo como satisfazer o seu ego, sem enxergar que se os seus pais tivessem usado o mesmo critério eles simplesmente não existiriam.
O Cristianismo proclama que a felicidade do homem não depende da abundância material. Alias, está pode se tornar facilmente motivo de perdição, pois sem critérios morais para o uso dos bens materiais, não existe montante deles que possa satisfazer o coração do homem, e sua ganância só aumenta. Mas se afirmamos, para escândalo de muitos, que a felicidade do homem não depende da abundância material, mais escandaloso é dizer que ela implicará em algum grau, algum sofrimento. Estamos tão cansados de escutar que a felicidade “é ter prazer e não sofrer”, que até mesmos muitos cristãos caem na armadilha deste falso pensamento. O Evangelho mostra que, quando a pessoa é generosa e abraça o Evangelho de verdade, haverá sacrifícios a fazer. Por exemplo, com a decisão de ter uma família numerosa os pais irão passar por muitos sacrifícios, e, no entanto, quando a decisão de ser GENEROSO parte de uma decisão madura, sua vida será feliz! Eis o paradoxo evangélico: quem dar a sua vida vai ganhar... e quem guardá-la vai perdê-la (e dar a vida dói)! Não estamos pedindo para o ateu e o capitalista compreenderem isso. Infelizmente eles vivem com o seu coração só na figura deste mundo que passa, mas para o cristão tudo isso deveria ser óbvio. Por isso, como católicos que somos, vamos colocar outra equação, já que a primeira é uma afronta à nossa vocação:
↑ Generosidade ↑Filhos = felicidade
A vida não é uma ameaça para um mundo melhor! A família numerosa não é uma ameaça para uma sociedade ser competente economicamente. A verdadeira ameaça é o egoísmo. E se o ateu e o capitalista se atrevessem a se perguntar se realmente a equação da revista Veja faz sentido, eles descobririam que não, pois como diz um grande convertido: "nosso coração foi criado para Ti e não descansa até que não descanse em Ti".
No final da reportagem da Veja com a capa “Cadê os bebês”, do dia 30 de Julho de 2008, lemos: “os resultados da pesquisa do Ministério da Saúde se chocam com as previsões do IBGE. Embora a taxa de fecundidade do país venha caindo desde os anos 70, o instituto previa que o índice de 1,8 seria alcançado apenas em 2043. O que provocou esta antecipação?” Para responder a esta questão as jornalistas vão buscar respostas nas diversas “transformações da sociedade”.
Uma delas é a crescente inserção das mulheres no mercado de trabalho e segundo a socióloga Cristina Bruschini “hoje as mulheres trabalham não apenas por necessidade financeira. Elas querem participar da vida do país”. Imediatamente surge a pergunta sobre a vocação da maternidade, pois seguindo este raciocínio somente quem trabalha “fora” participa da “vida do país”. Que visão superficial da maternidade e da “participação”! A melhor participação que alguém pode dar a um país é lhe entregar pessoas maduras, verdadeiros cidadãos cristãos. E não é esta a missão da mãe? Formar pessoas? É preciso revisar nossa vocação, nossos valores, nossas prioridades, para não sermos escravos de ideologias que, como veneno, vão impregnando nossa maneira de pensar, de agir, de ser! “Não vos conformeis com o mundo... para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito”, exortava São Paulo (Rm 12,2) ” exortava São Paulo. Ah se fôssemos cristãos autênticos, esta nação seria de fato uma Terra de Santa Cruz! E o que estamos esperando para isso?
Por último a reportagem diz que a baixa taxa da fecundidade se deve ao “esclarecimento da população a respeito dos métodos contraceptivos”. Será? Será que a distribuição de cinqüenta milhões de pílulas e um bilhão de preservativos basta para “formar” os jovens, primeiras vítimas desta propaganda enganosa? Não é o aumento da gravidez na infância-adolescência fruto desta mentalidade? Temos que sair destas soluções superficiais pois a raiz do problema está, como sempre, na educação e neste caso em uma formação integral sobre a sexualidade para o homem e a mulher. E quem melhor do que a mãe para transmitir isso aos filhos?
O desconhecimento total da vocação matrimonial se vê na frase desta esposa, que falando sobre quantidade de filhos na reportagem, diz: “se tiver mais de um, meu marido me mata”. A própria reportagem diz de onde estas e muitas outras famílias tiram a motivação para pensar assim: “Os personagens de novelas discutem sexo e prevenção de gravidez – e nenhum deles costuma ter mais de dois filhos”. Ai de nós se estes pobres anti-modelos são aqueles que regem as nossas decisões.
Para o cristão a vontade de Deus é o seu guia, vontade refletida na vida dos santos, que sendo de carne e osso como nós, souberam responder ao chamado divino e se realizaram de fato! Eles sim nos devem inspirar! E a Patrícia e seu esposo mostram que isso é possível h-o-j-e!
Em vez da equação da revista Veja chegaremos a uma conclusão bem diferente: um país melhor e mais rico é fruto de pessoas que conscientemente e alegremente aceitam sua vocação, e a vocação da paternidade e maternidade tem a finalidade de formar não somente cidadãos, e sim santos, verdadeiros santos!
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Nota da autora do blog: Quando a autora do artigo fala em "capitalistas" e "capitalismo", leia-se "capitalistas selvagens" e "capitalismo selvagem", de vez que a Igreja NÃO condena o capitalismo, mas apenas a sua distorção contrária à dignidade da pessoa humana.
Excelente texto, já antigo, do Prof. Felipe Aquino:
A mulher e a moral cristã
“A mulher não nasce, se faz”. Esta frase de Simone Beuavoir, líder feminista radical, se converteu em um verdadeiro estandarte deste movimento. Vários fatos concorreram para isso: a revolução sexual e feminista inspirada em um neo-marxismo, e facilitada pela pílula anticoncepcional, desenvolvida na década de 60.
O movimento feminista radical inspirou-se no marxismo e criou a tal ideologia de “Genero” (do inglês Gender). Para Karl Marx, toda a história é uma luta de classes, de opressores contra oprimidos, em um batalha que terminará só quando os oprimidos se conscientizarem de sua situação, fizerem uma revolução e impuserem a “ditadura dos oprimidos”. A sociedade será, então, totalmente reconstruída e emergirá a “sociedade sem classes”, livre de conflitos e que assegurará a paz e prosperidade utópicas para todos. Isto foi aplicado na Russia, China, Cambodja, Viet Nam, Laos, Cuba, etc. e gerou 100 milhões de mortos, e nada gerou de bom.
Foi Frederick Engels quem colocou as bases para a união do marxismo e do feminismo. O feminismo do “gênero” foi lançado pela primeira vez por Christina Hoff Sommers, em seu livro “Who stole feminism?” (Quem roubou o feminismo?)
A ideologia do “gênero” reinterpretou a história sob uma perspectiva neo-marxista, em que a mulher se identifica com a classe oprimida e o homem com a opressora. O matrimônio monógamo é a síntese e expressão do domínio patriarcal. Toda diferença é entendida como sinônimo de desigualdade, e portanto é preciso acabar com ela. O antagonismo se supera com a luta de classes. Então, as mulheres “devem ir à luta”.
Essa ideologia penetrou nas Nações Unidas (ONU) e então começou sua carreira ascendente. A primeira conquista foi em Pequim, em 1995, na IV Conferência da Mulher, da ONU, com um documento final que estabelecia uma série de pautas para implantar a ideologia. Desde então esta ideologia está se infiltrando cada vez mais nos costumes e na educação (colégios, universidades e meios de comunicação).
A tal ideologia de “gênero” (gender) hoje exige a eliminação de qualquer tipo de diferenças sexuais. Esta perigosa ideologia difunde que a moral cristã é discriminatória a respeito da mulher, e que é um obstáculo para seu crescimento e desenvolvimento; logo, precisa ser destruída. Assim, muitas organizações feministas promovem o aborto, o divórcio, o lesbianismo, a contracepção, o ataque à família, ao casamento, e, sobretudo à Igreja Católica; pois são realidades “opressoras” da mulher.
Mas na verdade foi o oposto; foi o Cristianismo quem libertou a mulher da condição de quase escrava e que se encontrava de modo geral no mundo pagão. O papa João Paulo II afirmou na Carta Apostólica “Dignitatem Mulieris” (n. 12) que: “Admite-se universalmente — e até por parte de quem se posiciona criticamente diante da mensagem cristã — que Cristo se constituiu, perante os seus contemporâneos, promotor da verdadeira dignidade da mulher e da vocação correspondente a tal dignidade. Às vezes, isso provocava estupor, surpresa, muitas vezes raiando o escândalo: «ficaram admirados por estar ele a conversar com uma mulher» (Jo 4, 27), porque este comportamento se distinguia daquele dos seus contemporâneos. «Ficaram admirados» até os próprios discípulos de Cristo. O fariseu, a cuja casa se dirigiu a mulher pecadora para ungir os pés de Jesus com óleo perfumado, «disse consigo: “Se este homem fosse um profeta, saberia quem é e de que espécie é a mulher que o toca: é uma pecadora”» (Lc 7, 39). Estranheza ainda maior ou até «santa indignação» deviam provocar nos ouvintes satisfeitos de si as palavras de Cristo: «Os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus » (Mt21, 31)”.
Cristo e o Cristianismo resgataram a mulher. Naquele tempo ela não podia, por exemplo, ser testemunha diante do Sinédrio, o tribunal dos judeus, sua voz não valia. Quantas mulheres se destacaram no Cristianismo já no seu início. Santa Helena, mãe do imperador romano Constantino foi uma gigante; a rainha dos francos Clotilde, esposa de Clovis, rei dos Francos, Joana DÁrc, e tantas outras santas, mártires. A Igreja lutou contra o adultério também por parte do homem; o que não acontecia no mundo antigo. A proibição do divórcio deu grande proteção às mulheres. Além disso as mulheres obtiveram mais autonomia graças ao Catolicismo. Na Idade Média católica a rainha era coroada como o rei, geralmente na Catedral de Rheims, na França, ou em outras catedrais. E a sua coroação era tão prestigiada quanto a do Rei; o que mostra que a mulher tinha importância. A última rainha a ser coroada foi Maria de Medicis em 1610, na cidade de Paris. Algumas rainhas medievais tiveram papel importante na história, como Leonor de Aquitânia († 1204) e Branca de Castela († 1252); no caso de ausência, doença ou morte do rei, exerciam o seu poder.
Foi só no século XIX, mediante o “Código de Napoleão”, que aconteceu o processo de despojamento da mulher novamente: deixou de ser reconhecida como senhora dos seus próprios bens, e, em casa mesmo, passou a exercer papel inferior.
A mulher foi por muitos séculos a reserva moral do Ocidente. A ela competia o ensino daquelas coisas que se não se aprende nos primeiros anos de vida, não se aprendem mais. Ela ensinava os filhos a rezar e a distinguir o bem do mal; ensinava o valor da família e das tradições. Mas hoje em dia o feminismo radical, eivado e ateísmo, gerou a banalização do sexo e o hedonismo, fazendo suas vítimas, levando a mulher a perder o sentido do pudor, da maternidade e da piedade.
Isto não significa que, sem descuidar dos afazeres familiares, e na medida de sua vocação, a mulher não possa também dar a contribuição feminina no âmbito a cultura, das artes, da economia, e inclusive a política. Mas tudo isso sem prejuízo do sentido de piedade, do pudor e de maternidade que sempre foram o suporte da formação das pessoas e das sociedades do Ocidente.
Infelizmente hoje cresce esta perigosa ideologia de “gênero” (gender) que avança de maneira destruidora nas escolas e nas universidades, se propaga pela mídia e começa a moldar a cultura do povo. Para esta ideologia não existe mais sexo, apenas “gênero”; é a pessoa que define o seu sexo e não a natureza. Assim, não tem mais sentido falar em pai, mãe, filho, filha, neto, neta, avô, avó, marido e esposa, homem e mulher. Os sexos não são dois, mas cinco: homem heterossexual, homem homossexual, mulher heterossexual, mulher homossexual e bissexuais. Violentando a natureza, se destrói a mulher, o casamento, a família e a sociedade. É isto que começa agora a ser ensinado a nossas crianças e jovens nas escolas.
É por isso que a ideologia de “gênero” odeia a religião, a natureza, a família e o casamento. Tudo precisa ser destruído, desconstruído, por que tudo isso “sufoca e escraviza a mulher”. É preciso não ignorar tudo isso.
Prof. Felipe Aquino - www.cleofas.com.br
A moda são as saias de cintura alta, porém, infelizmente, "vem no pacote" o imodesto comprimento curtíssimo. A novela das oito ajuda a popularizar esse traje: a cintura fica lá em cima, mas, com seus tamanhos mini e micro, aparecendo mais da metade das coxas, a moral fica lá embaixo!
É estranho esse mundo: quando a saia é baixa fazem mostrar a barriga, e quando é alta fazem mostrar as coxas... O pudor sempre sai perdendo!
Entretanto, para tudo há um jeito. Podemos aproveitar as tendências sem sermos escravas da moda. Usar saias com a cintura alta, mas que não sejam mini, micro ou curtíssimas, parece ser uma boa solução.
Vejamos alguns exemplos bem recatados: