Após a morte do seu irmão, Helena Machin, designer de moda em Londres, começou a repensar sua vida e carreira.
Foi aí que ela descobriu o Opus Dei, Prelazia Pessoal na Igreja Católica, fundada por São Josemaria Escrivá, que enfatiza a santificação do leigo no meio do mundo. Nesse sentido, Helena pôs seus conhecimentos e seu estúdio a serviço das jovens, para que se vistam de modo virtuoso, a fim de “cumpram seu potencial dado por Deus”, conforme suas próprias palavras.
Helena diz que pretende levar as jovens a “abraçar sua feminilidade ao se vestirem de modo recatado e atraente”, e, em seu curso denominado “Style Masterclass” quer mostrar às mulheres o significado de ser “bem vestida” em todos os sentidos.
Também é de Helena a percepção de que as mulheres se desvalorizam ao se vestirem de modo excessivamente viril, e que isso também confunde os homens, os quais, por sua vez, reafirmam sua masculinidade de forma violenta.
“Se você quer ser tratada como uma dama, deve se vestir como uma dama”, finaliza a estilista.
Artigo tomado a partir de http://www.catholicnewsagency.com/news/london-designers-style-classes-encourage-god-given-potential/
Do site evangélico “Retrato da beleza feminina”, posto o seguinte comentário sobre a Feminilidade que está na "Bíblia da Mulher" (Página 778):
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A feminilidade é uma realidade projectada e criada por Deus - o seu dom precioso - e, sob um aspecto diferente, um presente gracioso também para os homens. A diferença entre homens e mulheres não é apenas uma questão biológica. Em todos os períodos da história da humanidade e até décadas recentes, o conceito geral era o de que as diferenças eram tão óbvias que não havia necessidade de comentá-las. Contudo, nunca tanto quanto hoje se faz mais relevante o lembrete de Paulo aos cristãos de Roma para que os padrões do mundo não venham a moldar-nos, mas sim, que deixemos Deus renovar o nosso interior, a nossa mente (Romanos 12:1).
Nem o homem nem a mulher são suficientes para abrigar, sozinhos, a imagem divina (Génesis 1:27). Os dois, no entanto, representam a imagem de Deus - um deles, de uma forma especial, o iniciador; o outro, o correspondente. Deus fez Eva a partir do homem e trouxe-a para o homem. Quando Adão deu o nome a Eva, aceitou a responsabilidade de "desposá-la" - de ser seu provedor, protector e líder. A submissão é o ingrediente básico da feminilidade. Como noiva, a mulher no casamento abre mão da sua independência, do seu nome, do seu destino, da sua vontade e, por último, no quarto nupcial, do seu corpo para o noivo. Como mãe, ela abre mão, no real sentido, da própria vida em benefício da vida do filho. Como solteira, ela rende-se de forma ímpar para servir ao Senhor, à família e à comunidade.
A feminilidade é receptiva. Ela aceita o que Deus dá. Noutras palavras, as mulheres devem receber o que lhes é dado, seguindo o exemplo de Maria, e não insistir no que não lhes é dado, repetindo o engano de Eva. Isso não implica que a mulher deva submeter-se a perversidades, como coerções ou conquistas violentas. O espírito manso e tranquilo do qual fala Paulo é o ornamento da feminilidade (1Pedro 3:4), que encontrou o exemplo ideal em Maria, mãe de Jesus. Ela estava disposta a ser um vaso escondido. Esse tipo de maternidade está à disposição de toda a mulher que se humilha diante do Senhor, não para que desempenhe simplesmente um papel biológico, mas para que exerça uma atitude de abnegação e de submissão ao Senhor. O desafio da feminilidade bíblica é que nós sejamos mulheres realmente santas, que nada pedem a não ser o que Deus deseja nos dar, recebendo com ambas as mãos, e de todo o coração, seja o que for. A feminilidade é um tesouro precioso para ser guardado e acalentado a cada dia.