Conversei dias desses
com uma amiga que também é mãe de cinco filhos lindos. Ela me
relatou que tem grande dificuldade em combinar roupas e acaba
escolhendo o que as vendedoras lhe empurram ou o que vê nos
manequins, prontos, como sugestão.
Bem, cair em conversa
de vendedora é muito comum, até porque um palpite dela uma vez ou
outra ajuda, desde a potencial compradora tenha discernimento
correto. A sugestão de roupas montada pela loja que está em um
manequim (o “look completo”) é muito boa, mas há o risco de a
pessoa chegar em casa e aquele conjunto não combinar com nada, só
com ele mesmo. Nem sempre um look completo que fica bem em um veste
bem o outro.
Um guarda-roupa deve
ser inteligente. Aqui vão umas dicas pra quem não tem tempo,
dinheiro e nem disposição para montar looks eficientes:
Não é novidade para ninguém que sou uma autêntica "rural woman". Gaúcha não só por nascer no Rio Grande do Sul e ser de tradicional família de Piratini, a primeira capital farroupilha, como por me identificar completamente com a cultura pampeana do RS, da Argentina e do Uruguai, o que inclui a vestimenta, não apenas tomar mate e comer churrasco, como ir a campo, ter uma estância, andar a cavalo, conhecer um pouco de técnica agropecuária e estar imersa no mundo rural.
Ontem, 20 de Setembro, foi a data magna do gaúcho riograndense. O dia em que comemoramos a Revolução Farroupilha, o estourar de uma guerra de dez anos pela autonomia da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul frente à tirania da Regência que se instaurou entre o Primeiro e o Segundo Reinados do Império do Brasil. Os riograndenses lutaram pela diminuição dos tributos, pelo direito de escolher o presidente da Província e por maior representação política na Corte. Todos os anos, no dia 20, há manifestações do forte sentimento patriótico do gaúcho do Rio Grande, com festas, desfiles de piquetes a cavalo, e até uma semana inteira de preparação, a Semana Farroupilha, com shows de música nativista, bailes e fandangos, tertúlias, apresentações artísticas do folclore gauchesco, exposições, palestras culturais, encenações de batalhas.
Como toda gaúcha, sou apaixonada por botas. Aqui no RS todo mundo usa bota. Homens, mulheres, crianças. No frio e na meia-estação e até mesmo em certos dias do verão! As botas de montaria, então, são as mais usadas, até pela identificação com a nossa cultura rural. Mas não faltam botas curtas, de bico fino, over the knee, ankle boots, de camurça e todos os outros tipos.