Sempre gostei de moda e me incomodava o jeito com a vulgaridade e a falta de decência nas vestimentas tomaram conta das passarelas e de nosso dia a dia, demonstrando uma incompreensão quanto à dignidade da mulher. Como dizia o Papa Pio XII, muitas mulheres "perderam o próprio conceito de perigo, o instinto da modéstia." Mesmo quando eu não era católica, esse problema da sociedade atual já me afetava e eu me sentia agredida com a excessiva sexualização das roupas.
Por outro lado, o tema da modéstia pode ser prejudicado por uma visão que não leva em conta a contemporaneidade, ficar preso às circunstâncias de um tempo que não existe mais, e criar um recato caricato.
"Moda e modéstia deveriam caminhar juntas como duas irmãs, porque ambos os vocábulos tem a mesma etimologia; do latim 'modus', quer dizer, a reta medida, além e aquém da qual não se pode encontrar o justo." (Pio XII)
O blog surgiu a partir de minhas reflexões sobre o estado da feminilidade atual, e sobre a necessidade de ser modesta sem ser brega ou antiquada, e ser moderna e fashion sem ser escrava das tendências e do que a indústria da moda nos empurra.
Trabalho com a formação da feminilidade e escrevendo sobre moda como uma de suas expressões desde 2006, na época do finado Orkut. Em 2008 comecei o blog. Não sou melhor do que ninguém e falta muita coisa para eu estudar e aprender, mas alguma experiência eu já tenho. E puder perceber, nesses anos todos, alguns equívocos quando se fala de moda feminina e cristianismo.
Listo abaixo os que considero mais presentes nas discussões atuais, quer na internet, nas redes sociais e nos blogs, quer no dia a dia das paróquias e movimentos cristãos. São nove sinais de que a sua concepção de modéstia pode não ser tão espiritualmente saudável assim.