A noite de Reveillon se aproxima. Um novo ano desponta logo ali. E a festa da virada pede um look especial. Da festa mais sofisticada à simples reunião de amigos de familiares, das roupas mais finas às informais, do estilo clássico ao moderno, de qualquer modo é preciso marcar bem a nossa imagem pessoal nesse dia que celebra um ano que passou e prenuncia o que a Providência nos reserva para 2015.
Muito se engana quem acha que saia de couro - leather skirt - só se pode usar em dias frios. Evidentemente, em dias demasiado quentes é complicado, mas em dias menos calorentos do verão e na meia-estação é perfeitamente cabível! Sinônimo de beleza, elegância e sofisticação, é um item quase obrigatório no guarda-roupa feminino. Eu até já tinha falado disso em maio, lembram?
E como a saia de couro - verdadeiro ou fake/ecológico/sintético - é um clássico atemporal e que vem com tudo em 2015, continuando a moda de 2014, seguem algumas sugestões.
E vale usar saia de couro de tudo quanto é tipo.
A saia tradicional preta, a marrom, ou as coloridas.
Saia lápis, saia evasê, saia godê, saia trompete (também conhecida como saia sino ou saia tulipa), saia em silhueta A, saia retinha, saia balonê, saia plissada, saia maxi, longa, midi, no joelho, padrão. Só não vale minissaia e microssaia, pois bem sabemos como não valoriza a dignidade da mulher e não a protege de olhares maliciosos, não correspondendo, pois, ao padrão que devemos adotar, independentemente de sermos ou não cristãs (modéstia e recato são virtudes humanas, cultivadas por cristãs, claro, mas que servem para todas).
Conforme narramos no Domestica Ecclesia, fomos recentemente à cidade de Rio Grande, aqui no Rio Grande do Sul, pertinho de Pelotas e Piratini, onde moramos, para assistir uma Missa celebrada pelo Bispo de Frederico Westphalen, Dom Antonio Carlos Rossi Keller.
É um erro atribuir a crise da feminilidade exclusivamente às pretensões feministas. Claro que elas têm sua parcela de culpa, mas muitas vezes são meras conseqüências de equívocos anteriores, radicalização de uma bandeira para combater um excesso antagônico. De certa forma, o colapso do papel da mulher se deve também ao fato de que muitos homens, desde pouco depois da Revolução Industrial, esqueceram qual a sua missão específica.
Quem é a mulher? O que ela é? Onde reside sua dignidade?
Participei dia 12 de dezembro de um super bate-papo com as lindas e queridíssimas amigas Marcela Kamiroski, do Caritas in Veritate, Liana Netto, do A Moça Católica, e Letícia Maria Barbano, do Modéstia e Pudor. Falamos de feminilidade, moda, modéstia, comportamento feminino.
Comemorar o nascimento de Jesus, Nosso Salvador, com roupa de periguete não combina, né? Na verdade, nada combina com vulgaridade e com o não reconhecimento de nossa dignidade humana e de filhas de Deus. Mas o Natal é ainda mais especial. Ao contrário de certas tendências que vemos por aí, de encurtar cada vez mais o vestido justo quando devemos fazer de nossos corações uma manjedoura a acolher o Menino Deus que não encontrou lugar decente para nascer em Belém, celebremos essa festa cristã com muita festa, comida, bebida, família reunida, mas sobretudo pela ida à igreja - com roupa decente.
Retomo hoje a minha série sobre como compor vários looks usando uma só peça. A queridinha da vez é a minha calça verde de montaria. Vejam como ela é versátil! Por isso é preciso ter sabedoria na hora da compra de uma roupa, para que ela sente com várias outras e não fiquemos com dezenas de itens que só podem combinar com pouca coisa.
Mais um vestido lindo da Cassia Segeti recebi uns dias atrás. Como tudo da marca, não é verdade? E agora com uma novidade: a Cassia Segeti montou uma loja para facilitar a comercialização de suas peças, a Menina dos Olhos.
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A Cassia Segeti, uma das parceiras do blog, lançou uma loja exclusiva para a venda de suas maravilhosas roupas, todas modestas e elegantíssimas! É a Menina dos Olhos.
E já nesta sexta-feira após o Dia de Ação de Graças, a Menina dos Olhos adere à Black Friday! Não percam a promoção.
Já falei várias vezes sobre as botas over the knee. Confira os posts abaixo.
Primeiro em um tutorial para as 17 peças que considero fundamentais em um closet: http://www.blogfemina.com/2014/05/modesta-e-elegante-17-pecas-que-nao.html
Também falei nelas nas 5 dicas infalíveis: http://www.blogfemina.com/2014/08/5-dicas-infaliveis-para-voce-se-vestir.html
Fotos tiradas no pátio, em um dia desses, sem nenhuma produção, nada de maquiagem especial nem nada disso. Um dia comum, para ficar em casa e brincar com as crianças. Essa blusa tem uma textura muito bonita, dá uns ares meio barrocos no relevo. Gosto muito, principalmente porque ela é bem branquinha, e senta comigo grávida ou não.
Vocês sabem que eu sou fã das roupas que a Taty Praxedes faz. E depois de ganhar dela um vestido ladylike de poá e uma saia godê de couro sintético, eis que um belo dia o correio chega na minha casa trazendo uma das minhas peças preferidas da coleção do Praxedes Atelier: a saia sino de couro sintético.
Legging branca é um problema. Muito difícil de combinar, de não ficar vulgar, de ser modesto e mesmo de manter a elegância. Mas a tarefa, se é dura, não é impossível. E eu, que gosto da cor, que combina com quase tudo, é ótima nesses dias de calor, e dar um ar meio afrancesado que eu curto, e gosto de legging, que é uma maravilha para que quem está grávida, apostei nela. Tem que cuidar se não é transparente, se o tecido é de qualidade, se não fica a "pata de camelo", se não aparecem as roupas íntimas, e usar uma bata por cima que seja bem fresquinha (ou um vestido curto, desses que, na moda atual, se usa, ainda que atentando contra todo o recato, mas que pode ser adaptado por nós para ser usado como uma bata ou sobre-legging).
Telmo de Lima Freitas, um dos grandes cantores do Rio Grande, e que já morou no Itaqui quando era policial federal (e eu também morei lá com meu marido, que é delegado de Polícia, e lá nasceu nossa primeira filha, Maria Antônia), eternizou em seus versos a prática da tosquia de lã à moda gaúcha, a chamada "esquila".
Eu realmente gostei das botas over the knee. Ganhei uma preta do meu marido e já mostrei pra vocês duas vezes: aqui e aqui. Nos dois posts já estava grávida, e combinou bastante (pra quem tem medo de ousar na gravidez, é um bom "choque"). Essa preta é de salto e não é de couro. Andava atrás de uma que fosse de couro ou couro fake (confesso que fico com o pé atrás com couro fake em botas, e todas as minhas botas de couro são reais, até porque é algo que faz parte da cultura do RS e porque eu opto sempre pelo produto de melhor qualidade). Salto grávida não rola!
Nessa série estou mostrando que não é preciso ter um imenso closet para se vestir bem e variar os looks. Uma mesma peça pode compor conjuntos completamente distintos e para ocasiões as mais variadas, se tivermos criatividade. Como exemplos, coloco as minhas próprias fotos caseiras.
A peça da vez é uma calça de couro preta que eu amo de paixão! Ele é de estilo montaria, o que me faz ainda mais apaixonada.
1) A mulher cristã é corajosa.
"Todos os servos do rei e o povo de suas províncias sabem bem que, para quem quer que seja, homem ou mulher, que penetrar sem ser chamado na câmara interior do palácio, há uma lei real condenando-o à morte, exceção feita somente àquele para o qual o rei estender seu cetro de ouro, conservando-lhe a vida. E eis que são já trinta dias que não sou chamada junto ao rei.
As palavras de Ester foram referidas a Mardoqueu, e este lhe mandou responder: 'Não imagines que serás a única entre todos os judeus a escapar, por estares no palácio. Se te calares agora, o socorro e a libertação virão aos judeus de outra parte; mas tu e a casa de teu pai perecereis. E quem sabe se não foi para essas circunstâncias que chegaste à realeza.'
PERGUNTA:
Cara Aline,
Primeiramente quero dar os parabéns pela divulgação do Domestica Ecclesia. É uma bênção sem sombra de dúvidas para a instituição da família, hoje em dia tão denegrida. Conheci hoje o site e pretendo visitá-lo frequentemente.
Vendo através dele os frutos que colheram não pude deixar de vir pedir auxílio. Entendo se não quiser responder. Estou passando por um momento de dúvida em minha vida.
Tenho um relacionamento com uma mulher, batista, eu sou católico. Não tenho dúvidas de minha fé, e reconheço nela uma pessoa muito boa, de fé em Deus, de valores e virtudes, com exceção a doutrina que compactua, muito galgada pela péssima catequese católica que temos por ai.
A pergunta que tenho feito e o site veio a levantá-la novamente é: será que é possível criar um ambiente familiar como o que tem?
Perdoe-me novamente a invasão. Muitas vezes não tenho a quem recorrer.
Fica com Deus.
RESPOSTA:
Ganhei mais um vestido da minha querida parceira Cassia Segeti. Aliás, ela acabou de colocar no ar a sua loja virtual, para facilitar a compra de seus belíssimos produtos.
O vestido é lindo, estampado floral, justinho no corpo sem apertar demais e sem ferir a modéstia. Aliás, o recato é uma das grandes preocupações da marca, que o promove junto da elegância e do bom gosto. Sem dúvida, um vestido muito feminino.
E ficou muito bem em mim grávida.
Sempre gostei de moda e me incomodava o jeito com a vulgaridade e a falta de decência nas vestimentas tomaram conta das passarelas e de nosso dia a dia, demonstrando uma incompreensão quanto à dignidade da mulher. Como dizia o Papa Pio XII, muitas mulheres "perderam o próprio conceito de perigo, o instinto da modéstia." Mesmo quando eu não era católica, esse problema da sociedade atual já me afetava e eu me sentia agredida com a excessiva sexualização das roupas.
Por outro lado, o tema da modéstia pode ser prejudicado por uma visão que não leva em conta a contemporaneidade, ficar preso às circunstâncias de um tempo que não existe mais, e criar um recato caricato.
"Moda e modéstia deveriam caminhar juntas como duas irmãs, porque ambos os vocábulos tem a mesma etimologia; do latim 'modus', quer dizer, a reta medida, além e aquém da qual não se pode encontrar o justo." (Pio XII)
O blog surgiu a partir de minhas reflexões sobre o estado da feminilidade atual, e sobre a necessidade de ser modesta sem ser brega ou antiquada, e ser moderna e fashion sem ser escrava das tendências e do que a indústria da moda nos empurra.
Trabalho com a formação da feminilidade e escrevendo sobre moda como uma de suas expressões desde 2006, na época do finado Orkut. Em 2008 comecei o blog. Não sou melhor do que ninguém e falta muita coisa para eu estudar e aprender, mas alguma experiência eu já tenho. E puder perceber, nesses anos todos, alguns equívocos quando se fala de moda feminina e cristianismo.
Listo abaixo os que considero mais presentes nas discussões atuais, quer na internet, nas redes sociais e nos blogs, quer no dia a dia das paróquias e movimentos cristãos. São nove sinais de que a sua concepção de modéstia pode não ser tão espiritualmente saudável assim.
Quem disse que grávida não pode se arrumar elegantemente para um casamento? Quem disse que a gravidez impede de achar lindos vestidos?
Sábado fomos a um casamento em Porto Alegre. Um delegado e uma delegada amigos nossos se uniram pelos laços do sagrado Matrimônio.
Usei esse vestido floral com um bolerinho para a igreja e a festa. A igreja é a belíssima Nossa Senhora das Dores, barroca, uma das mais lindas do Estado.
Na Catedral Metropolitana de São Francisco de Paula, na Arquidiocese de Pelotas, Rio Grande do Sul, celebramos o Rafa e eu nosso Matrimônio a 25 de outubro de 2008. Fazemos hoje, pois, seis anos de casamento!
Família é convivência no lar, é passeio na praça, é almoço ao redor da mesa, é brincadeira, é levantar de madrugada para ver nenê com febre, é trocar fralda, é colocar de castigo, é ir à igreja juntos aos Domingos, é esperar o papai fazer o churrasco, é descansar quando dá, e saber que tudo isso nos faz felizes aqui na terra e nos fará ainda mais felizes no céu, quando, pela graça de Deus, sairemos desse exílio.
Mas família também é ter divertimentos fora de casa, jantar fora e comparecer a eventos. No caso específico, um jantar beneficente.
Escolhi priorizar a carreira de esposa, mãe e dona de casa. É a minha vocação primária. Em qualquer conflito com essas atribuições, eu as privilegio, fazendo a vontade de Deus.
Todavia, sou advogada. Elejo os casos que não me atrapalharão no desenvolvimento do chamado divino ao matrimônio e à maternidade. Vou, portanto, ao escritório e ao fórum, desde que o lar não fique desatendido.
E isso implica em uma série de alegres esforços, sabendo que a vida na terra é milícia, e as férias serão no céu.